O Reino Unido teve Winston Churchill, a França
teve Charles de Gaulle e os EUA Franklin Delano Roosevelt. No Brasil, nós só
tivemos simulacros de estadistas. E quem é um estadista? O estadista é uma pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, ativamente
envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou
ainda uma pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações
partidárias.
O brasileiro que mais se aproximou do perfil
de um estadista, foi o ex-presidente da república Juscelino Kubistchek, um político
mineiro que em cinco anos de governo montou as bases para o desenvolvimento do
país. Um político cuja biografia, já passada mais de 50 anos do seu governo, não
consta nada que a desabone.
Toda vez que acontece eleição presidencial no
Brasil, espera-se que surja a figura de um estadista, alguém capaz de conduzir
este país a um porto seguro e longe da instabilidade política que sempre marcou
os nossos governos, como por exemplo, o momento que este país está vivendo,
mergulhado numa onda de crises capaz até de comprometer o próximo governo que
terá que resolver problemas inadiáveis, como a votação das reformas previdenciária
e tributária que não podem mais serem postergadas.
No início da pré-campanha presidencial,
surgiu o nome do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa,
um nome que se apresentava aos olhos da nação como o de um estadista da Nova República,
após o excelente trabalho como relator do processo do Mensalão, que pela
primeira vez na história condenou e colocou atrás das grades, figurões da
política nacional. Mas, por razões desconhecidas, esse ex-magistrado desistiu
da disputa pela presidência da república e o país ficou órfão.
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