sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Um país que padece da falta de estadistas


O Reino Unido teve Winston Churchill, a França teve Charles de Gaulle e os EUA Franklin Delano Roosevelt. No Brasil, nós só tivemos simulacros de estadistas. E quem é um estadista? O estadista é uma pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, ativamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou ainda uma pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias.

O brasileiro que mais se aproximou do perfil de um estadista, foi o ex-presidente da república Juscelino Kubistchek, um político mineiro que em cinco anos de governo montou as bases para o desenvolvimento do país. Um político cuja biografia, já passada mais de 50 anos do seu governo, não consta nada que a desabone.   

Toda vez que acontece eleição presidencial no Brasil, espera-se que surja a figura de um estadista, alguém capaz de conduzir este país a um porto seguro e longe da instabilidade política que sempre marcou os nossos governos, como por exemplo, o momento que este país está vivendo, mergulhado numa onda de crises capaz até de comprometer o próximo governo que terá que resolver problemas inadiáveis, como a votação das reformas previdenciária e tributária que não podem mais serem postergadas.  

No início da pré-campanha presidencial, surgiu o nome do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, um nome que se apresentava aos olhos da nação como o de um estadista da Nova República, após o excelente trabalho como relator do processo do Mensalão, que pela primeira vez na história condenou e colocou atrás das grades, figurões da política nacional. Mas, por razões desconhecidas, esse ex-magistrado desistiu da disputa pela presidência da república e o país ficou órfão.


Siga os blogs Diário do Homem Americano, Dom Severino e Dom Severino no Portal AZ no Twitter, no Facebook e no Google

Nenhum comentário: