“Por ser
inesgotável, o lixo urbano tornou-se um sério problema para os órgãos
responsáveis pela limpeza urbana”. (Luiz Mário Queiroz Lima)
A biodigestão é uma saída para resolver o
problema dos aterros sanitários que ocupam muito espaço e via de regra,
compromete os lençóis freáticos.
A
biodigestão é uma
alternativa aos lixões e que poderá ser transformado pelas usinas num produto economicamente
viável. A biodigestão ou fermentação anaeróbica é um método de
reciclagem que consiste na produção de gás combustível/energia e também de
adubos, a partir de compostos orgânicos (geralmente excrementos de herbívoros,
restos de frutas e vegetais).
Esse processo tem menos custo e pode ser feito em menor escala. A biodigestão produz gás que é convertido
em energia, tanto para carros quanto para o consumo doméstico. O adubo pode ser
usado no cultivo de hortaliças e jardins.
“A política do aterro sanitário obriga o município a pensar na criação de um consórcio,”, diz Sylmara. "Pensamos em algo que favorecerá a indústria de limpeza urbana, porque eles têm a tecnologia de aterro e não querem perder o ganha pão, mas o aterro custa muito caro para o Estado.”
Já o processo de biodigestão é menos custoso, porque pode ser feito em menor escala. Ele ocorre em grandes tanques, que funcionam como uma panela de pressão, onde a matéria orgânica (restos de alimentos) é decomposta. Do procedimento é gerado: 1º - gás que pode ser convertido em energia, tanto para automóveis como para o consumo doméstico e como 60% do lixo produzido no país é resíduo orgânico, a matéria-prima para essa fonte de energia é imensa.
Alguns aterros no Brasil já utilizam o gás excedente do próprio tratamento do lixo no aterro: “A geração de energia do biogás é uma tendência real”, diz o diretor da Estre - maior empresa de limpeza urbana do Brasil–, Gustavo Caetano.
Hoje em dia vários aterros sanitários distribuídos pelo país, captam o gás gerado pelos lixões. Há um projeto a ser desenvolvido no próximo ano para que o aterro de Paulínia, em São Paulo, administrado pela Estre, que já começa a receber motores para biodigestão. Serão ao todo, 26 motores. A vantagem dessas estruturas é que podem ser empreendimentos menores e menos custosos, enquanto os aterros demandam muito espaço, dinheiro e exigem um volume grande de lixo para compensar sua construção.
O grande entrave que existe para
que as prefeituras invistam em biodigestão
é o investimento. Os médios e até os pequenos municípios para resolverem esse grave
problema que afeta a todos os municípios, a captação de investimentos, podem
apelar para a formação de consórcios como sugere a
professora de gestão ambiental da USP, Sylmara Gonçalves Dias . Com auxílio do Wikipédia
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