O prêmio Nobel da Paz, o tunisiano Houcine Abassi de Tunez disse que para que
dê frutos um diálogo na Venezuela, ele deve ser independente e longe de
intervenções estrangeiras.
O prêmio Nobel da Paz, o tunisiano Houcine Abassi,
exortou nesta quarta-feira (26) os venezuelanos a promover um diálogo sem a
intervenção estrangeira, porque a seu juízo, as participações estrangeiras, “nunca
tem dado resultado” nesses processos.
“Sei que na Venezuela tem havido muitos diálogos e sempre tem
fracassado porque tem envolvido muitos interesses”, acentuou. Esse sindicalista
tunisiano recordou sua experiência num processo do qual participou para construir
a democracia em seu país e afirmou que para que se logre êxito num diálogo esse
processo tem que liderado por pessoas independentes e muito distantes dos
partidos políticos e das correntes políticas existentes.
Nesse sentido, aproveitou a oportunidade para relacioná-lo com a
Venezuela e disse que os processos de diálogo que tem sido levado adiante desde
2016 “tem fracassado em meio a alegações mútuas das partes de não cumprimento
dos acordos”. Sustentou que um novo diálogo deve contemplar o interesse da nação
em primeiro lugar.
Durante sua visita de quatro dias a Caracas esse sindicalista tunisiano
tem previsto reunir-se com o presidente Nicolás Maduro, o chefe do parlamento
Juan Guiadó e representantes do Governo e da Oposição.
Houcine Abassi de Túnez foi o Secretário Geral da União Geral dos Trabalhadores
da Tunísia (UGTT) desde 2011. A UGTT fez parte do Quarteto de Diálogo Nacional
da Tunísia , que recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2015 "pela sua
contribuição decisiva para a construção de uma democracia pluralista na
Tunísia, na sequência da Revolução Tunisina de 2011".
Juntamente
com outros líderes do Quarteto, Wied Bouchamaoui , Mohammed Fadhel Mafoudh
e Abdessatar Ben Moussa viajou para Oslo para receber o Prêmio Nobel da Paz em 10 de dezembro de 2015.
Com El
Univesal - Venezuela

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