A Rússia pediu, esta quarta-feira, que seja feita
uma proposta formal para reintegrar o Grupo dos países mais desenvolvidos do
mundo.
Segundo o porta-voz do Kremlin, caso surja, a
proposta será analisada pelo Governo de Vladimir Putin.
O pedido ocorre quatro dias antes da cúpula do G7
em Biarritz, na França, e depois do presidente norte-americano ter defendido a
reintegração da Rússia, afastada do grupo em 2014, em seguida a anexação da
Crimeia.
"Muitas das coisas de que falamos estão
relacionadas com a Rússia. Então, certamente poderia voltar a ser o G8 e se
alguém apresentasse essa moção, eu certamente estaria disposto a pensar sobre
isso muito favoravelmente. Como sabe, na maioria das vezes foi G8, incluía a
Rússia e o presidente Obama não queria que a Rússia entrasse porque ele foi enganado.
Bem, não é assim que deve funcionar", afirmou o presidente Donald Trump.
Na segunda-feira, o presidente francês recebeu o seu
homônimo russo, na residência de verão em Brégançon.
Emmanuel Macron disse que a reintegração da Rússia
no grupo dos países mais desenvolvidos está dependendo da resolução do conflito
com a Ucrânia.
O presidente gaulês anunciou uma cúpula entre
França, Alemanha, Rússia e Ucrânia, que deverá ocorrer nas próximas semanas.
Com Euronews
Em
TempO:
A Federação Russa não está pedindo arrego, ou seja,
não está implorando para voltar a integrar o G-8. Quem parece estar mais
interessado é o governo dos EUA. Donald Trump que ficou, como se diz, com “a
pulga atrás da orelha” a partir do momento em que a Rússia e a China se
reaproximaram. Tanto o governo de Pequim como o de Moscou tem plena consciência
de quem a reaproximação entre esses dois países é muito mais interessante para
ambos os lados do que ser parceiro do governo de Washington. Isso é o mais puro
pragmatismo.
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