segunda-feira, 13 de julho de 2020

Memória da imprensa alternativa (nanica)










De acordo com o antropólogo José Carlos Rodrigues, a vida é um fenômeno comunicacional

Talvez a maior expressão desse fenômeno se dê por meio da mídia, que é responsável por transmitir informações e acontecimentos do cotidiano, e mais ainda pelos veículos alternativos de mídia, que muitas vezes estão isentos de cobranças de patrocinadores e buscam retratar aquilo que não está sendo dito; entendem o valor do que não é retratado e investem seus trabalhos nessa direção.

O Sol foi um jornal do Rio de Janeiro, em formato tablóide, que circulou entre setembro de 1967 e janeiro de 1968

Surgiu como um suplemento cultural do Jornal dos Sports. Dois meses depois do lançamento, porém, passou a circular de forma independente. Reunia na sua redação, sob o comando de Reynaldo Jardim e dos editores Zuenir Ventura e Ana Arruda Callado, cerca de 30 jovens formados nas faculdades de jornalismo, uma novidade no Brasil da época. As reportagens eram editadas por Pedro Paulo Lomba (Editor Especial), Adolfo Martins (Educação), Carlos Heitor Cony (Polícia), Estella Lachter (Cidade), Galeno de Freitas (Internacional), Marta Alencar (Features) e Ricardo Gontijo (Política Nacional). Também trabalhou nele também a repórter e editora Geísa Teixeira Mello. 

Com uma linguagem inovadora, influenciada pelo movimento da contracultura, influenciou diversos veículos da imprensa alternativa que surgiram nos anos seguintes, como O Pasquim.  Com o Wikipédia

Os jornais alternativos: Lampião, Opinião, Movimento, Coojornal e Pasquim surgiram com o fim do jornal nanico O Sol.

Nenhum comentário: