quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Sintonia Fina

A Lava Jato não foi contra governos ou pessoas. Ela foi contra a corrupção endêmica e os corruptos contumazes. Esperança por um país honesto, decente, sem privilégios, com menos desigualdade social. Os brasileiros e suas esperanças merecem respeito. ” (Frase do ex-ministro do governo Bolsonaro, o General Santos Cruz).

Essa frase do general Santos Cruz reflete a opinião de uma parcela significativa da sociedade brasileira que vê na Operação Lava Jato, uma operação redentora e moralizadora de um país dominado por uma “elite política” indecente e despudorada que não se preocupa com a imagem do país e do bem-estar do povo brasileiro. Ela estando se locupletando e sequestrando o país, tudo bem!

Bolsonaro admite que vem investindo no fim da Operação Lava Jato

Acabei com a Lava Jato porque não tem corrupção no governo’, afirma Bolsonaro

O presidente da república ao fazer essa afirmação, parece viver, fora da realidade ou querendo tomar o povo brasileiro por besta. Como não existe corrupção no Brasil se dois governos eleitos sob seu manto protetor estão sendo julgados e provavelmente serão processados e condenados? O governador do estado do Pará, Helder Barbalho é o terceiro governador na alça de mira da polícia e da justiça. O Brasil sob Jair Bolsonaro é o mesmo da Velha Política que ele em palanque prometeu expurgar.  

Qualquer programa social tem que ter uma fonte permanente de recursos

A equipe econômica do governo Bolsonaro que segundo dizem, se inspira nos Chicago Boys e na doutrina do Nobel de Economia, Milton Friedman, o autor da celebre frase: Não há almoço grátis”), parece que não entende nada do que prega a doutrina econômica do guru de muitos economistas brasileiros que defendem a submissão às Leis de Mercado. Paulo Guedes e os seus boys ao transgredirem as leis de mercado, traem o ideário de Milton Friedman e perdem completamente o respeito do Deus Mercado. Deixa de pagar os precatórios para bancar um programa social é uma temeridade.    

Uma opção no mínimo duvidosa

 O presidente Jair Messias Bolsonaro ao abandonar figuras como o general Santos Cruz, o ex-juiz federal Sérgio Moro, o senador major Olímpio, a deputado estadual Janaína Pascoal, o deputado federal Kim Kataguiri e acolhe políticos Renan Calheiros, Arthur Lira, Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto e outros nomes menos conhecidos do distinto público, faz uma opção no mínimo duvidosa e muito arriscada.

Nenhum comentário: