segunda-feira, 22 de março de 2021

Nenhum governante tem interesse em fechar a economia. A não ser que ele seja um masoquista

 

Não é segredo para nenhum brasileiro, que o Brasil está perdendo a guerra para o novo coronavírus. Uma guerra que poderia ter sido evitada se o nosso principal mandatário fosse uma pessoa sensível e realmente preocupada com o bem-estar de um povo, que sob juramento, essa autoridade máxima do país prometeu defender os seus interesses mais legítimos. O que realmente não aconteceu, porque o presidente da república Jair Messias Bolsonaro, optou desde o início dessa pandemia pelo negacionismo dessa doença, na sua falta de fé na ciência e por desacreditar tanto na OMS como nos cientistas brasileiros.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandeta, lá atrás fez um diagnóstico perfeito da pandemia da Covid-19, quando do surgimento dessa doença em solo brasileiro e validou todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) no sentido de que as pessoas e as populações se protejam de uma doença para a qual ainda não existe um medicamento com eficácia comprovada e o número de vacinas produzidas é insuficiente para pelo menos, reduzir os números de casos e de novas mortes produzidas pelo novo coronavírus.             

Diante de uma situação que a cada dia se apresenta muito mais complexa e preocupante, os governos estaduais e municipais estão apelando para saídas, as mais radicas possíveis, como por exemplo o Lockdown. Um remédio extremamente amargo, mas o único que até aqui tem se mostrado eficiente na tentativa de barrar o avanço de uma doença que só uma vacinação em massa e global poderá conter e vencer. O Lockdown visa o isolamento e o distanciamento físico para evitar a transmissão desse vírus e o aumento do contágio.  

Fechar a economia em momentos como este de pandemia, não é uma decisão fácil, porque implica na paralização quase que total de toda a atividade econômica - que é quem realmente mantém um país de pé. Mas, para evitar um mal ainda maior que é o aumento do número de mortos provocados por uma doença sobre a qual os governos e as autoridades sanitárias ainda não têm nenhum controle, o Lockdown é uma medida amarga, mas absolutamente necessária para que essa tragédia não assuma uma proporção assustadora e desesperadora. 

Mas, para que o Lockdown possa atingir o seu objetivo é necessário que os governos, federal, estadual e municipal, socorram a população através de auxílios emergenciais que possam minimizar o efeito do bloqueio social e do fechamento da economia. Os governos devem paralisar qualquer outra atividade nos seus estados e municípios e centrar todos os esforços no sentido de auxiliar as pessoas com cestas básicas, distribuição de medicamentos para tratamentos de outras comorbidades e as necessidades mais prementes da população mais vulnerável. 

A fome não espera e as doenças tampouco! Não custa nada insistir na tese da Auto responsabilidade, que é uma atitude individual, mas que visa o coletivo. Na Solidariedade que visa o bem comum e na Subsidiariedade que vem do termo latino subsidio e que significa ajuda, dar assistência. A Subsidiariedade que cabe aos governos. 

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