quarta-feira, 24 de março de 2021

O que restou de mim!

 

Do que fui, só restou uma tênue lembrança. Assim mesmo só nas recordações dos meus entes queridos. Uma lembrança que com o passar do tempo vai se apagando.

Quem eu fui isso nada mais interessa, para mim e para mais ninguém. Hoje eu sou apenas restos de saudades, pequenas lembranças que o tempo vai se encarregando de fazê-las desaparecer.

Nós somos todos impermanentes, transitórios, com um fim pré-estabelecido, com dia, mês e ano indefinidos. Mas, o nosso fim é certo, como certo é a certeza de que ninguém dura para sempre. Isso vale para todos que tem vida.

Em alguns momentos das nossas vidas, nos julgamos imortais, iludidos pelo momento feliz que vivemos. Na vida quase tudo é ilusão. Nós os mortais nos autoenganamos, pesando que somos imortais. Isso geralmente acontece quando experimentamos algum sucesso nesta terrena. Os artistas se acham imortais.

Por Tomazia Arouche

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