Republiqueta das bananas é um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governante submisso, opressor e com uma clara tendência para ser um ditador.
Na América do Sul, o país que reúne todas as características de uma republiqueta das bananas é a República Bolivariana da Venezuela, cujo “presidente”, Nicolas Maduro tem o perfil de um ditador e age como tal. Um político que em nome da sua vaidade e apego ao poder sacrifica toda uma nação.
Como um ditador se mantém no poder indefinidamente? Com o apoio das Forças Armadas que fazem uma opção pelas regalias e as mordomias que o poder proporciona e o controle dos poderes judiciário e legislativo. Sob maduro, o governo venezuelano divide o poder com os generais que ocupam as presidências das grandes estatais e os conselhos administrativos de empresas a Petróleos Venezuelanos S/A (PDVSA). Essa é a base de sustentação desse governo.
O Brasil ainda não atingiu o estágio da Venezuela, mas tudo sugere que nós estamos caminhando para sermos uma nova Venezuela, assim como já fomos um novo México, uma comparação com este último, feito com base no segundo poder instalado no México que é o narcotráfico.
Não nenhum exagero nesta afirmação: o Brasil sob Lula é o mesmo Brasil sob Bolsonaro. Porque o mesmo modus operandi do governo Bolsonaro para manter uma base de sustentação cativa, como o formado pelo Centrão é o mesmo modus operandi do governo Lula que tinha na sua base de apoio os mesmos partidos que hoje formam o Centrão. Lula que foi eleito prometendo fazer uma grande reforma política, mas que ao fim do melancólico quarto mandato do Partido dos Trabalhadores (PT), se fez de moco é não fez nenhuma reforma radical que permitisse a este país reunir as condições necessárias para dar um salto rumo ao primeiro mundo. Lula, mas do que ninguém se apegou ao poder como um nordestino faminto que se depara com uma mesa farta de iguarias e come até sofrer uma indigestão.
Ouso afirmar que trocar Bolsonaro por Lula é o mesmo trocar seis por meia dúzia. Isso quer dizer que o Brasil precisa construir uma terceira via que prometa ao povo brasileiro não repetir os governos do Partido Social Liberal (PSL) ou o Partido dos Trabalhadores (PT). Dois partidos ‘tarados’ por poder e grana.
Por Tomazia Arouche
Nenhum comentário:
Postar um comentário