O impacto da pandemia na saúde mental das populações é uma realidade que deve ser encarada por todos os países que sofrem com a pandemia da Covid-19.
A saúde mental, já era um desafio antes mesmo da pandemia. Uma em cada seis pessoas, antes da pandemia, tinha um transtorno mental, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A grande descoberta é o fato de cada um de nós sermos vulneráveis às doenças mentais. Toda pessoa, mesmo que ela seja forte durante um tempo, pode desenvolver um transtorno de saúde mental, principalmente ansiedade ou depressão.
As notícias em relação à propagação do novo coronavírus têm intensificado a divulgação dos cuidados para a saúde física da população para evitar o contágio. Mas, é também de fundamental importância, que em tempos de isolamentos sociais e aumento na tensão e estresse, que haja um cuidado especial em relação à saúde mental de toda a população.
A primeira orientação geral é que se tomem as medidas preventivas sem pânico. Os especialistas são unânimes quando o assunto é para que se mantenha a calma, principalmente, em relação a grupos específicos, como idosos, crianças e adolescentes.
Para especialistas, há maneiras de minimizar impactos emocionais ocasionados tanto pelo excesso de notícias veiculadas diariamente, como pelo isolamento social, necessário e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
É preciso, segundo profissionais que cuidam da saúde mental (psiquiatras, psicólogos, e enfermeiros especializados), que as pessoas sejam eficientes e conscientes na transmissão das informações. Um papel que cabe fundamentalmente aos profissionais e aos órgãos de imprensa.
Algumas pessoas entram num estado de ansiedade, de tensão de tal modo que o medo poderá beirar o pânico ao ouvirem notícias sobre os dados da Covid-19. Essas pessoas que entram nesse estado precisam serem tranquilizadas, de preferência por pessoas (por especialistas) que a conhecem e que conseguem fazer com que a informação seja oferecida de uma forma responsável e esclarecedora.
A consciência geral é que esse período é fundamental para manter a saúde de milhares de pessoas e esse pensamento pode gerar um sentimento de solidariedade simultâneo e gerar, assim, um conforto coletivo. Hoje mais do que nunca, ser solidário, receptivo e acolhedor são ações muito necessárias para ajudar o outro.
Para combater o medo, o pânico e o consequente estresse em tempos de pandemia, sugerimos que as pessoas procurem desenvolver o hábito da leitura, da caminhada por lugares ermos, não habitados e que ouçam música que funcione como um relaxante e tranquilizante.
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