Como os nomes que hoje estão polarizando a disputa pela sucessão presidencial que acontecerá em 2022, mais enrolados do que rolo de fumo, uma terceira via é viável.
Assim, como o presidente Bolsonaro que tudo sugere não terá folego para disputar sua sucessão no próximo ano, por motivos óbvios, a pré-candidatura de Luís Inácio Lula da Silva, também não terá folego para chegar em 2022 com alguma chance de vitória, pois ocorre que contra esse pré-candidato do PT pesam sérias denúncias e acusações de corrupção nos seus governos. Contra Lula, pesam os escândalos do Mensalão e do Petrolão. Contra Bolsonaro pesa um mar de lama de denúncias de corrupção que está engolfando o seu governo. Com uma sucessão de escândalos, por enquanto, só no ministério da Saúde, mas os outros ministérios não estão à salvo desse terrível mal que assola o país que é a corrupção, Bolsonaro não terá como se defender e tornar sua candidatura viável ou com capacidade para disputar e vencer.
A terceira via já conta com três nomes de pesos: o ex-ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, o governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite e o governador do estado de São Paulo, João Doria. Um desses três nomes tem reais possibilidades de ser indicado para encabeçar a chapar que irá disputar à sucessão presidencial no próximo ano e vencer essa eleição.
Se o Partido dos Trabalhadores (PT), lançar um outro nome à sucessão de Jair Bolsonaro que não seja o de Fernando Haddad, que apesar de todos os percalços colocados no seu caminho pelo histórico de envolvimento do PT com a corrupção e a facada (até hoje não esclarecida) sofrida pelo seu principal adversário em 2018, ainda teve um excelente desempenho, não terá nenhuma chance de vitória no próximo ano. O PT só terá alguma chance, insistimos, com Fernando Haddad.
Fernando Haddad que além do seu excelente preparo intelectual e uma grande experiência como gestor público, ainda tem a seu favor a empatia - que como definição literal significa a capacidade psicológica de um indivíduo sentir o que sentiria outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. É tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar o que sente outro indivíduo.
A favor dos nomes que são apontados como nomes que podem disputar à sucessão presidencial representando uma Terceira Via, podemos apontar a maior facilidade para atrair outros partidos para esse projeto alternativo e o fato de serem filiados a dois partidos com capilaridade nacional.
O PT poderá ajudar a derrotar Bolsonaro ainda no primeiro turno, apoiando um candidato de fora do próprio partido, isto é, se o presidente Jair Messias tiver folego e musculatura política para chegar até o ano de 2022 respirando sem o auxílio de aparelhos. O que pelo andar da carruagem é pouco provável.
A propósito, o maior adversário de Bolsonaro na sua disputa pela reeleição é a sua perda de credibilidade junto ao povo brasileiro. A última pesquisa aponta que 70% da população brasileira não acredita em Jair Messias.
Ousamos afirma que no cenário atual da política brasileira, o vice-presidente da república, Hamilton Mourão se assumir um mandato tampão, terá mais chance do que Bolsonaro para se reeleger. Quem viver verá!
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