sábado, 7 de agosto de 2021

"A morte como justiceira e vingadora", por Tomazia Arouche

 

Esperar pela justiça dos homens em nosso país é a mais arrematada tolice, porque, os nossos juízes são românticos, tem parentescos, pertencem a certas irmandades, são gratos e tem interesses inconfessáveis. Não são todos evidentemente!

E quanto mais subdesenvolvido o país, mais desamparados pela justiça, são os homens que dela precisam para verem reparadas, corrigidas os desrespeitos e as injustiças cometidas contra os homens subterrâneos. Seres invisíveis, humilhados, irreconhecíveis, ignorados e desprezados pelo sistema. Por qualquer sistema dominante.

Jovens idealistas, como o ex-juiz federal Sérgio e o procurador da república Deltan Dallagnol, com os seus companheiros da Operação Lava Jato ousaram moralizar este país, mas a banda imensa e podre país deste acabou prevalecendo sobre homens que acreditavam e apostaram na construção de nação decente e digna e essa operação que se pretendia redentora acabou sendo asfixiada e morta por brasileiros invertebrados que não cultivam espírito patriótico, mas interesses pecuniários e o sonho de acumularem tesouros na terra.  

Com essa gente bronzeada e sem nenhum valor, nós os brasileiros estamos é fodido e mal pagos. Só nos resta apostar na morte como justiceira e vingadora implacável. Um dia os sacanas envelhecerão e morrerão. Nada dura para sempre!

 

Por Tomazia Arouche

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