É justa e merecida a pretensão da deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) em disputar o governo do estado do Piauí. Mais justa ainda, por tratar-se de uma mulher que quer escrever o seu nome na história do seu estado como sendo a primeira mulher a eleger-se governadora em 303 anos de existência deste estado.
É inegável que a deputada federal Margarete Coelho (PP-PI), tem mais estofo político e experiência administrativa para almejar disputar o governo do estado do Piauí em 2022, do que a sua companheira de partido, a também deputada federal Iracema Portela (PP-PI), uma vez que Margarete Coelho, já assumiu o governo do estado do Piauí em várias oportunidades na condição de vice-governadora.
Conta ponto a favor de Margarete Coelho, o fato de ela vir tendo um excelente desempenho no Congresso Nacional, ao coordenar importantes comissões que lhe conferem uma grande visibilidade nacional e o fato de ela estar sempre sendo requisitada pelos órgãos de imprensa para opinar sobre esse ou aquele tema.
Agora, quanto a possibilidade da escolha do Partido Progressista (PP), recair sobre o nome da deputada federal Iracema Portela, no caso de desistência do ministro Ciro Nogueira de disputar o governo do estado, essa possibilidade existe, porque trata-se da ex-esposa do presidente licenciado do PP, alguém que até onde se sabe, mantém boas relações com o seu ex-marido.
O nome da deputada federal Margarete Coelho, não pode ser descartado em hipótese nenhuma da disputa pela sucessão estadual, por tratar-se de uma parlamentar muito bem articulada, com um discurso muito bem estruturado e com uma boa presença, na cena política estadual e nacional.
Se Margarete Coelho perceber a tempo que dificilmente será o nome escolhido para substituir Ciro Nogueira, só lhe resta uma alternativa: mudar de partido e cumprir o seu destino. Ela não pode esquecer que cavalo selado não passa toda hora na nossa frente. E se ela tem realmente ambições políticas de vir a governar o seu estado, o seu momento é esse.
Se o marqueteiro da candidata Margarete Coelho for competente, ele poderá estruturar um discurso que ninguém poder obstar em cima do fato do estado do Piauí nunca ter eleito uma mulher governadora. Um discurso com esse apelo é irrefutável.
Estamos exercitando futurologia política.
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