terça-feira, 30 de novembro de 2021

Pré-candidatura de Rodrigo Pacheco começou a fazer água antes de ser confirmada

O presidente do Senado Rodrigo Pacheco ao tentar descumprir uma decisão da ministra do STF, Rosa Weber que suspendeu o Orçamento Secreto, dará um tiro no seu próprio pé, ou seja, perde complemente o respeito da sociedade brasileira que exige total transparência das ações governamentais e o fim das armações ilimitadas dos membros do Congresso Nacional.

Rodrigo Pacheco como pré-candidato à presidência da república, deveria ter apoiado a ministra Rosar Weber que ordenou no dia 5, a suspensão integral e a imediata execução dos recursos orçamentários da RP 9, as emedas do relator.

Ao decidir sobre o tema, a ministra alegou que é incompatível com a forma republicana e o regime democrático de governo “a validação de práticas institucionais adotadas no âmbito administrativo ou legislativo que, estabelecidas à margem do direito e da lei, promovam segredo injustificado sobre os atos pertinentes à arrecadação de receitas”.

“Tenho para mim que o modelo vigente de execução financeira e orçamentária das despesas decorrentes de emendas do relator viola o princípio republicano e transgride os postulados informadores do regime de transparência no uso dos recursos financeiros do Estado”, disse a ministra Rosa Weber.

Vamos entender a decisão da ministra Rosa Weber sobre o orçamento secreto. Uma decisão dessa ministra do STF dada há 21 dias bloqueou esse gasto e determinou que fossem informados os nomes de quem se beneficiou politicamente das emendas. Agora, ao invés de cumprir essa decisão, Lira e Pacheco estão em vias de criar regras de transparência apenas para o futuro, sob o falso argumento de que não é possível saber quem já indicou qual verba pública para qual projeto ou município. Uma manobra indecente, admitamos.

Ao agir em função do corporativismo que prolifera no Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco se nivela por baixo a todos os políticos que atuam na Câmara e no Senado e que colocam os seus interesses particulares acima dos interesses da sociedade brasileira. Com esse seu posicionamento em favor dos seus pares e contra o povo brasileiro, o pré-candidato pelo PSD, Rodrigo Pacheco, insistimos, deu um tiro no pé com uma bazuca. O que o impede de caminhar, tamanho o estrago provocado pelo tiro.  

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