A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco, Parnaíba, Itapecuru e Mearim (Codevasf) que atua nos estados do Piauí e Maranhão, pelo visto, é outra, porque está fugindo da sua verdadeira finalidade e se transformando numa empresa de serviço de saneamento básico e de outros serviços.
Em 16 de julho de 1974, para suceder a Suvale, foi instituída pela Lei nº 6.088 a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), que tinha como objetivo promover o desenvolvimento da região utilizando os recursos hídricos com ênfase na irrigação.
Enquanto a Codevasf que opera na bacia do rio São Francisco produz riquezas, através da utilização sustentável dos recursos naturais e estruturação de atividades produtivas para a inclusão econômica e social, a Codevasf que atua nas bacias do rio Parnaíba, Itapecuru e Mearim, só está servindo para construir sentinas, calçamento e passarelas.
Segundo o site dessa agencia de fomento, a Codevasf que opera no PI e MA, tem a mesma missão e visão e por isso deveria financiar a produção da agricultura, a fruticultura irrigada e a piscicultura. Mas não é isso que acontece nesses dois estados. O Vale do Rio Parnaíba, somado com os vales dos rios Mearim e Itapecuru são mais de 2.000 quilômetros improdutivos, porque não produz nada. Diversamente do Vale do São Francisco, hoje em dia uma das regiões mais produtivas e ricas do país, onde à produção de uvas, mangas, coco e banana é algo extraordinário. Algo que deveria ser copiado pelos piauienses e maranhenses.
A Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (codevasf) tem como missão promover o desenvolvimento e a revitalização das bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru e Mearim, com a utilização sustentável dos recursos naturais e estruturação de atividades produtivas para a inclusão econômica e social. Essa é a missão dessa companhia. Mas, insistimos, não é isso que essa companhia realiza nos estados dos Piauí e Maranhão.
Por essas e outras é que no Brasil os desequilíbrios regionais só fazem aumentar e dentro de uma mesma região se verifica desequilíbrio, como esse que acontece entre os estados que fazem parte da nova área de abrangência da Codevasf.
Ganha um pirulito,
quem conseguir me apresentar um pé de couve sequer, produzindo nos estados do
Piauí e Maranhão com o financiamento e assessoramento técnico da
CODEVASF.
E o mais grave de tudo isso é que
os governantes do Piauí e Maranhão aceitam passivamente esse estado de coisas.
Insistimos na tese de que a codevasf que atua no Vale do Rio São Francisco não
é a mesma que mantém escritórios nos estados do Piauí e Maranhão, porque,
diferentemente dos estados de Pernambuco e Bahia, a codevasf nos estados do
Piauí e Maranhão, só produz calçamento, sentinas e quando muito: cisternas.
Ganha um doce quem nos apresentar um chuchu ou um quiabo produzido nos vales
dos rios Parnaíba, Mearim e Itapecuru.
E agora pasmem! Até municípios como São Raimundo Nonato, distante do vale do Parnaíba, a mais de 500 quilômetros é beneficiado pela CODEVASF com a construção de calçamentos, cisternas e até passarelas e nenhuma sentina (latrina, privada), porque em nossa região tem muita gente que ainda defeca no mato. A construção desses bens e serviços, embora sejam importantes para o município, eles fogem à principal finalidade dessa companhia.
Este é o Nordeste que vai pra frente! Pra frente Nordeste, salvem o Piauí e o Maranhão! A CODEVASF nos estados do Piauí e Maranhão não passa de um cabide grande de empregos.
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