“O amor que não ousa dizer o nome” (Lorde Aldfred Douglas)
Podemos afirmar com base na ciência médica que o homossexualismo não se trata de uma questão de opção. Leonardo Bonfim, pesquisador da UFMG, afirma que “orientação sexual é o termo correto, pois é como a sexualidade e o desejo sexual das pessoas é direcionado internamente, sendo que as pessoas não optam por qual gênero e sentirão atração afetiva e sexual. ”
A sexualidade humana é complexa e muitas vezes não damos a atenção a ela que deveria por uma série de crenças e fatores culturais que nos influenciam. Discutir sexualidade é refletir sobre liberdade, respeito e uma sociedade mais gentil e tolerante com as diferenças.
A sexualidade é da natureza humana e conversar, refletir, pensar sobre ela e vive-la de forma saudável contribui para uma sociedade melhor.
Precisamos dar atenção, por exemplo, para as buscas de jovens durante a adolescência. Esta é uma fase marcada por buscas identitárias e de investigação da sexualidade. Mesmo que os jovens sejam mais abertos, jovens homossexuais ainda podem encontrar dificuldades de aceitação.
É comum querer evitar esse assunto no interior das famílias, o que faz com que muitos jovens escondam o que são e passem a considerar a sexualidade como algo errado ou a ser curado. Daí vem a repressão e a infelicidade que afetam a vida de muitos e os vínculos familiares.
A homossexualidade é tão presente e natural que não deveria ser mais motivo de preconceito, afinal de contas a sexualidade é algo que faz parte de todos nós, que nos constitui.
Nem Julgamento, Nem Sentença: o que os cristãos devem adotar como norma de comportamento é a aceitação do outro como ele verdadeiramente é. Afinal, ninguém é feito com as próprias mãos.
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