O Natal é um momento inspirador porque o clima contagia a todos: cristãos, judeus, muçulmanos e até ateus. Ninguém sabe explicar se por uma inspiração divina ou uma manifestação cultural. O certo é que as pessoas, durante todo o mês de dezembro, movidas por esse espírito se sentem mais predispostas a se unirem e a manifestarem afeto, carinho e dedicação pelo outro. Mesmo que esses sentimentos só durem essa época do ano.
O ideal seria que o espírito, a magia e o amor que experimentamos durante o período e as durante as festas natalinas, durassem para sempre e que as pessoas praticassem o amor a todo o momento. Não esperando uma data especial para manifestarem e praticarem o amor que Jesus Cristo nos inspira e nos ensina.
Se o ser humano usasse esta data para refletir sobre o seu papel no mundo, sobre a importância de nós seres humanos agirmos como um ser dotado de uma razão e a consciência de que nós todos temos uma natureza comum que nos faz diferente dos outros animais, certamente nós habitaríamos um mundo melhor e humanizado.
Usar este momento para uma introspecção profunda no nosso “eu profundo”, nos ajudará em muito a melhorar a nossa natureza de modo a que nos tornemos pessoas melhores, mais humanas e humanizadas.
O mundo que vivemos, embora tenha alcançado avanços bastante significativos nos campos da ciência, da tecnologia, da arte e no esporte, por outro lado, exige cada vez mais do homem que, para satisfazer suas necessidades mais essenciais e prementes, se isola do outro, se individualiza e cria um tipo de bolha para existir, como se o outro ser humano não existisse, não lhe dissesse respeito ou lhe interessasse.
Essa reflexão e introspecção que propomos tem por finalidade fazer com que o homem reveja os seus conceitos, mude no que precisa ser mudado e retome sua antiga condição de ser humano - o que na realidade verdadeiramente somos e volte a agir como uma pessoa sensível e que não consegue passar indiferente pelo mundo daquele que caminha ao seu lado. Reflitamos sobre isso!
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