Sintonia Fina
Com uma queda
bastante acentuada de 7% na última pesquisa, os estrategistas do deputado
federal e candidato a prefeito da cidade de São Paulo, Celso Russomano, do
Partido Republicanos, estão mudando de tática e passaram a defender o uso da
vacina CoronaVac contra a pandemia da Covid-19 e a descolar essa candidatura da
imagem do presidente da república, Jair Messias Bolsonaro. Isso segundo o site
O Antagonista. Pesquisa Datafolha em São Paulo: Covas, 23%; Russomano, 20%;
Boulos, 14%; França, 10%. Para alguns analistas políticos, o presidente
Bolsonaro nestas eleições municipais de 2020 não está se revelando um bom cabo
eleitoral.
Candidatura de Russomano começa a derreter
O que para muitos analistas
políticos representa uma grande virada do prefeito e candidato à reeleição,
Bruno Covas, para esse candidato tucano, esse derretimento da candidatura de
Celso Russomano antes da hora, significa um grande risco, porque o candidato do
PSOL, Boulos que aparece nessa pesquisa tecnicamente empatado com Russomano é
um adversário muito mais perigoso no segundo turno do o candidato do Partido
Republicanos. Uma coisa é certa: Celso
Russomano cometeu um erro crasso ao colar sua candidatura na imagem de Jair
Messias Bolsonaro que assim como Lula, tem se revelado nestas campanhas
eleitorais um cabo eleitoral que mais atrapalha do que ajuda.
O PT e o PSL vão de mal a pior nas eleições de 2020
O Partido Social
Liberal (PSL) que surfou na onda Bolsonaro em 2018, assim como o próprio
presidente da república não vem tendo um desempenho sequer sofrível, nas
campanhas eleitorais deste ano. Dos candidatos a prefeitos das grandes capitais
brasileiras, apenas o prefeito Kalil de Belo Horizonte que segundo dizem é apoiado
pelo presidente da república, vem tendo um excelente desempenho. Um velado, porque
o prefeito na sua campanha em nenhum momento aparece abraçado com Bolsonaro. O PT
do ex-presidente da república Luís Inácio Lula da Silva, segue o mesmo diapasão
do PSL, ou seja, não consegue ter um bom desempenho nestas eleições em nenhuma
grande capital ou cidade brasileira.
Com uma vitória do Partido Democrata a relação entre o Brasil e os
EUA se dará com base no estritamente necessário
Uma vitória de Joe
Biden, como apontam as pesquisas de opinião pública, representará um duro golpe
para o governo brasileiro que sempre demonstrou muita simpatia pelo candidato
Donald Trump e na medida do possível emprestou apoio ao candidato do Partido Republicano
(PR). É óbvio que qualquer que seja o eleito nos EUA, vai querer continuar
tendo o Brasil como parceiro comercial. Mas, no caso de uma vitória do Democrata
Joe Biden, a relação entre o Brasil e os EUA será feita com base no estritamente
necessário.
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