O estado mínimo como desejam os Chicago Boys do governo Bolsonaro só pode ser pensado, num momento em que a economia do país cresce. Este não é o caso do Brasil no momento presente. Num momento em que o estado brasileiro está sendo obrigado a socorrer os pobres que já vinham amargando momentos difíceis numa economia que patinava, mesmo antes do surgimento da pandemia do novo coronavírus. O auxílio emergencial que evitou uma convulsão social, só o estado pode fazê-lo.
A sinceridade do general Otávio do Rego Barros
O ex-porta-voz do governo Bolsonaro, o general Otávio do Rego Barros, saiu atirando e desnudou um governo que para atender às exigências do que se convencionou chamar de Centrão, um bloco de partidos formado por políticos reconhecidamente fisiologistas não tem nenhum pudor em deixar pelo caminho companheiros de primeira hora. Otávio Rêgo Barros ao ser questionado sobre a sua pouca influência sobre as manifestações do presidente da república, disse que não tinha autoridade para repreender Bolsonaro por frases controversas –como o “e daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?“, dita pelo presidente em abril ao ser indagado sobre o números de mortos por covid-19 no Brasil. “Eu não tive a possibilidade de poder colaborar com o presidente. Muito gostaria”, afirmou o general.
O governo Bolsonaro tenta confundir a opinião pública ao lançar factoides
O mais recente factoide lançado pelo governo partido do líder do governo na Câmara Federal, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) que propôs ao país a proposta de uma nova Constituição Federal, justo num momento em que outros assuntos mais importantes deveriam constar da agenda desse político, como por exemplo, a discussão de uma ampla reforma política que poderia mudar radicalmente a relação de eterna dependência do governo federal dos sanguessugas que infestam o Congresso Nacional.
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