quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Alckmin encontra resistência dentro do PT a sua escolha como companheiro de chapa de Lula

Até aqui, no início do ano eleitoral, só o pré-candidato à sucessão presidencial, Luís Inácio da Silva, tem um nome praticamente escolhido: Geraldo Alckmin, que vem sendo trabalhado por Lula dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), para quebrar algumas resistências ao nome desse ex-tucano.

Lula quer repetir sua campanha de 2002, quando pinçou num mundo corporativo, o nome do empresário José Alencar, o dono da Coteminas, para candidato a vice-presidente, numa jogada que visava tornar Lula mais simpático ao mercado e ao mundo empresarial, o que de fato acabou dando certo. O que no presente momento, muita gente não acredita que possa se repetir, haja vista, o ex-governador Geraldo Alckmin ser um político liberal, o que não combina com o ideário político do PT.

Dentre as inúmeras resistências ao nome de Geraldo Alckmin como eventual companheiro de chapa de Lula no PT, encontra-se a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann PT-PR, que vem se mostrando refratária à essa dobradinha. Gleisi Hoffmann que já teve a oportunidade de manifestar sua insatisfação com relação a essa chapa ao próprio Lula.

Os outros pré-candidatos à sucessão presidencial, ainda não se manifestaram sobre os nomes que poderão compor suas chapas. O partido União Brasil, o resultado da fusão dos partidos PSL e DEM, já andou se insinuando sobre o nome do deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), como companheiro do pré-candidato Sérgio Moro, mas sem nada de concreto ser tratado.

Nas eleições para o Executivo, as atenções estão naturalmente voltadas para os candidatos titulares das chapas concorrentes. Afinal, são essas pessoas que assumirão o cargo de prefeito, governador ou presidente caso sejam eleitas, na vacância do cargo. Mas, não podemos esquecer que o candidato a vice, agrega valor à chapa, seja na forma de prestígio político ou como representante da região que representa. 

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