A longevidade não é um prêmio! Não há nada de épico na velhice! A vida deveria durar até os 50 anos, porque depois dos 50 anos, a vida é só doença e um rosário de dores: dores de longa duração e dores de curta duração. Dores que cessam com um simples comprimido, dores que não cessam nunca. Agora o que mais impacta na vida da pessoa idosa é a dor moral provocada pelo preconceito que os mais novos e os empregadores têm contra as pessoas mais velhas. Vamos a um exemplo prático: as empresas não admitem colaboradores com 50 anos ou mais, porque consideram as pessoas com idade avançadas, improdutivas, porque incapazes de assimilar as evoluções tecnológicas, e via de regra, são pessoas com graves problemas de saúde que exige constantes afastamentos da empresa para tratamento de saúde.
O que mais conta pontos a favor da longevidade é a experiência acumulada pela pessoa idosa, mas, isso não é levado em consideração pelas pessoas jovens e pelo mercado de trabalho. Para o empregador, a pessoa idosa torna-se inservível, porque como diz um certo ditado popular: “Cavalo velho na aprende a marchar e quando aprende, marcha lento. ”
Os jovens e as empresas ganhariam muito em experiência acumulada se buscassem o aconselhamento da pessoa idosa, de quem já passou por quase todas as experiências que a vida longa proporciona. O que os jovens terão que aprender na prática e com muito sacrifício.
A pessoa idosa sem nenhum tipo de atividade mental e física, envelhece mais rapidamente e o acabrunhamento (falta de ânimo; abatimento, prostração) contribui de maneira significativa para a senilidade e o envelhecimento precoce.
Nenhum comentário:
Postar um comentário