Na minha casa habitam quatro gatos: A vó, a Mocinha, o Gu e o Miúdo. Este último, o mais novo morador da Vila Arouche. Os gatos são boas companhias porque são dóceis, nada invasivos e lindos. Eu e a Kel fomos ajudados a superar essa pandemia terrível, com a presença desses gatos adoráveis. O gato Gu anda sumindo e passa dois três dias ausentes de casa. Desnecessário dizer que ele nos deixa apreensivos, com medo de que ele não retorne. Mas ele sempre volta e quando volta, vem com uma fome terrível, o que deixa Kel muita preocupada em saciar a fome de um gato fujão.
Os nossos gatos têm personalidades distintas, cada um age de maneira e forma diferente. A Mocinha é dócil, mas um pouco arredia, um comportamento que ela passou a manifestar, desde que foi operada (esterilizada), para não engravidar mais. A sua primeira gravidez que gerou o sedutor gato Gu. O Gu que é um gato desapegado e isso se manifesta claramente toda vez que ele desaparece e leva alguns dias fora de casa como quem não vai retornar. Já a gata Vó, essa é uma eterna visitante, porque ela não nasceu na nossa casa, foi adotada depois de vários partos e ser bem acolhida por nós. O gato Miúdo, esse apareceu de repente e foi ficando, no primeiro momento contra nossa vontade, porque a nossa cota de gatos já estava preenchida. Mas ele acabou se impondo e hoje está se convertendo no xodó da Vila Arouche.
A nossa Vila, o nosso lar, ficou muito mais alegre e cheio de vida a partir do momento em que resolvemos acolher esses bichanos alegres, às vezes festivos e pouco invasivos.
Nós amamos gatos e o amor por esses felinos vem se estendendo para os outros animais. Na realidade nós amamos todos os bichos, até os sapos vivem nos visitando e buscando água.
Sob a lente de Dom Severino Arouche
Nenhum comentário:
Postar um comentário