A rejeição do pré-candidato Jair Bolsonaro é proporcional ao número de votos amealhados pelo presidente da república em 2018. Uma votação bastante expressiva, mas motivada pelo descontentamento do eleitor brasileiro para com um modelo político vigente, velho e ultrapassado que se sustentava e ainda sustenta numa corrupção sistêmica, endêmica e resiliente. Os votos de protesto do eleitor brasileiro em 2018 estão soltos por aí e nenhum dos pré-candidatos que lideram às pesquisas de intenção de votos tem um discurso convincente e capaz de convencer esse eleitor a votar em quem representa o passado e que não tem um discurso capaz de convencer um eleitor ressabiado.
A eleição de Bolsonaro, não se iluda, foi construída em cima de um discurso de combate sem trégua a uma corrupção que desde que este país existe, vem dominando à cena política nacional. Uma corrupção que está enraizada neste país desde o período colonial, segundo os historiadores.
“A corrupção que assola a política nacional e indigna os brasileiros está atracada no país desde os tempos do Brasil colônia. E os mesmos estratagemas usados pela elite colonial persistem até hoje nas práticas ilícitas daqueles que se dizem representantes do povo. As constatações integram um trabalho inédito no país, em que a historiadora Adriana Romeiro vasculhou documentos em arquivos e bibliotecas do Brasil, Portugal e Espanha para investigar a corrupção praticada por aqui, entre os séculos 16 e 18. ”
Bolsonaro tudo sugere que em 2022 será vítima do veneno usado por ele para matar a candidatura de Fernando Haddad. Quem viver verá!
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