Na era da Internet quais os recursos que o marqueteiro usa para convencer o eleitor
Num passado remoto, o consultor de imagem apelava para uma boa biografia, profundidade do pensamento, produção literária e experiência administrativa como convencimento do eleitor. Num Passado mais recente, o marqueteiro através da televisão, apelava para a aparência física, a riqueza, os amigos ricos, charme, simpatia e empatia, para convencer o potencial eleitor.
Nesse passado recente, o marqueteiro explorava a experiência anterior, assuntos cotidianos, a mídia e campanhas anteriores. Todos esses elementos são suscetíveis à influência do publicitário. A apresentação pode influenciar a escolha de candidatos individuais, portanto, o conteúdo do programa político. Se as técnicas de apresentação de televisão são inadequadas, isto não significa apenas que o político perde uma oportunidade de esclarecer seu ponto de vista, mas, que ele será considerado um político incompetente.
Com o advento da Internet, os consultores de imagens, marqueteiros, estão tendo que se adaptarem a um novo tempo, onde aquilo que servia para vender a imagem de um candidato, está sendo revisto, porque os elementos hoje utilizados numa campanha eleitoral, são fatos e coisas que navegam pelas redes sociais (num ambiente online). Isso quer dizer que o palanque eletrônico e os comícios, embora ainda sejam necessários, não são mais fundamentais para eleger um candidato.
Com o que trabalha o marqueteiro nas mídias sociais, para que o seu cliente venha a ter muita visibilidade e possa interagir com o seu público alvo? Os recursos mais utilizados são os computadores e robôs que usados para impulsionar uma candidatura. Muitos marqueteiros e consultores de imagens sem nenhum pudor, vivem apelando para as Fake news que são mentiras veiculadas como se fossem coisas verdadeiras.
O mais do mesmo
No estado do Piauí, entra governo e sai governo, e este estado continua sendo um estado paupérrimo, onde às pessoas para sobreviverem tem como única opção, migrar para outros estados da federação. Por que este estado não altera o seu quadro de penúria e miséria absoluta? Sucede que no estado do Piauí, os seus governantes não sabem eleger prioridades, ou seja, separar o essencial do secundário. A Fundação de Ampara à Pesquisa do Piauí (FAPEPI), por exemplo, ao invés de direcionar os seus investimentos em tecnologia, inovação e na produção de alimentos, insiste em financiar cursos que embora tenham sua importância relativa, não atendem aos interesses imediatos de um estado que necessita romper com uma certa urgência um atraso secular e deixar para trás a triste condição de estado mais pobre da República Federativa do Brasil. A FAPEPI como agência de fomento, deveria criar nos municípios polos, uma agencia dessa fundação, para descobrir talentos e pessoas com vocação para cientista. Pessoas inteligentes e criativas é o que não falta no nosso estado. Basta apenas serem descobertas, valorizadas e incentivadas.
A educação pública ministrada no estado do Piauí, precisa ser discutida e redirecionada
Será que a educação pública que está sendo ofertada às crianças, aos adolescentes e aos jovens piauienses, atende aos interesses do estado e do educando? Duvido muito, porque, a começar pelos números da evasão escolar, percebe-se que a educação e o ensino que a escola pública piauiense oferece ao seu público alvo, não desperta interesse, não motiva e não prepara os futuros cidadãos para o mundo corporativo, para o serviço público e até para o empreendedorismo.
O futuro reside num ensino direcionado a Internet das coisas e a nanotecnologia
A Internet das Coisas que é uma referência à habilidade de diferentes tipos de objetos conseguirem estabelecer conexão com a internet, desde eletrodomésticos até carros. Portanto, esses itens conseguem coletar e transmitir dados a partir da nuvem.
Nanotecnologia é o entendimento e controle da matéria em nanoescala, em escala atômica e molecular. Ela atua no desenvolvimento de materiais e componentes para diversas áreas de pesquisa como medicina, eletrônica, ciências, ciência da computação e engenharia dos materiais.
Enquanto o mundo desenvolvido investe em ciência, tecnologia e inovação, os nossos jovens continuam estudando história do tipo, Ivo viu a Uva e coisas do tipo. Assim, nós nunca chegaremos lá. Lá no futuro, onde só quem domina a ciência, tecnologia e informação sobrevivem.
Começar elegendo matemática e gramática como prioridade zero é um bom começo.
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