quinta-feira, 14 de junho de 2012

Fernando Haddad nem catapultado consegue decolar


A situação do pré-candidato a prefeitura da cidade São Paulo, o ex-ministro da Educação do governo Lula, Fernando Haddad não consegue superar a barreira dos 3%, em que pese todo o empenho do seu inventor, o ex-presidente da república Luís Inácio Lula da Silva. Haddad vem sendo superado por outros pré-candidatos de partidos que integram a base aliada que dá sustentação ao governo Dilma Rousseff, com Celso Russomano e Gabriel Chalita, desde que começaram a ser realizadas pesquisas para a eleição de 2012.

A última tentativa desesperada de Lula para vê se a candidatura de Fernando Haddad consegue romper a barreira dos 3%, foi forçar o PSB nacional a se afastar da prefeitura de São Paulo. O PSB que por sua vez exige como condição para apoiar Haddad, a indicação da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), que hoje não acrescenta quase nada a qualquer candidatura, por sua dubiedade. É que no entendimento daqueles que a seguiam, um político sério não pode compactuar como os malfeitos petistas, que, diga-se de passagem, são incomensuráveis.

Em TemPo:

A senadora Marta Suplicy (PT-SP), foi até aqui a única militante petista  a desafiar o mito Lula, ao não comparecer a um grande evento realizado na capital paulista, como firme propósito de potencializar a pré-candidatura de Fernando Haddad, que Marta Suplicy não consegue digerir, devido à imposição do seu nome pelo ex-presidente da república como candidato  prefeito da capital paulista. A insatisfação dos Suplicys com o esquema petista é tão grande, que o cantor e compositor Supla em entrevista concedida a Folha Ilustrada do jornal Folha de S. Paulo abriu o verbo contra o PT & Cia. E veja o que disse Supla  à coluna da jornalista Mônica Bergamo na visita que fez a Folha no dia 8/06. A coluna perguntou a ele sobre as eleições em SP:  sua mãe foi preterida pelo PT, que lançou Fernando Haddad? Supla responde: “Infelizmente, eu não posso falar tudo o que eu penso de política”, desconversou. Questionado sobre se votaria em Haddad, brincou: “Haddad? Não conheço. Dá pra votar?” Diante da ponderação feita pela coluna de que o seu pai, apoia o candidato de Lula, Supla disse: “Ele segue muito o  partido. “Eu já teria mandado todo mundo para aquele lugar. É muita paciência”. E finalizou: “Eu conheço esses caras desde pequeno. “O único por quem eu boto a mão no fogo é o meu pai, que tem três paletós e dirige um Ford K”.

O Brasil sob os sucessivos governos petistas deu uma guiada à direita radical e fez este país retroceder no tempo. Resgatando a figura do cacique, do coronel da política e reintroduzido o assistencialismo e o clientelismo como uma nova roupagem, a roupagem dos programas sociais. 

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