Para quem
sonha ser governador do Estado, uma aliança com o PSDB em Teresina em 2012, o
segundo maior colégio eleitoral do estado – é o que de melhor poderia lhe
acontecer. E pelo visto é isso que está passando pela cabeça do vice-governador
Zé Filho (PMDB). A possibilidade real de vir a ser feita uma coligação entre o
PSDB e o PMDB. Agora tudo vai depender da liderança do vice no seu partido.
Tendo o PSDB
como parceiro em Teresina, um partido que nunca consegui se consolidar, existir
no interior do estado, apresenta dupla vantagem para o vice-governador Zé Filho:
a primeira, o fato de que ele terá o apoio na capital de um partido que sempre
foi visto pelos teresinenses como sério e incorruptível. A segunda vantagem, o fato do PSDB não
alimentar mais o sonho de querer governar o estado. Pelo menos, até o PSDB conseguir
se firmar como uma força política estadual.
Outro ponto
favorável ao vice-governador Zé Filho numa composição numa provável composição
com os tucanos, se refere à ausência da sombra do presidente da Assembléia
Legislativa do estado do Piauí, o deputado estadual Themístocles Filho, que sem
comandar a prefeitura de Teresina já pousa como sendo o segundo governador do
estado, numa atitude que tem um paralelo na história política Brasileira, protagonizada
pelo saudoso Ulisses Guimarães, que durante o governo do presidente José Sarney,
não perdia uma oportunidade para demonstrar que era ele quem mandava no
governo. Um tipo de presidente de fato, enquanto que Sarney era um presidente
de direito.
Essa
desenvoltura e o sonho alimentado por Themístocles Filho de fazer do seu irmão
caçula, uma grande liderança política no estado do Piauí é que está deixando as
outras lideranças do seu partido de barba de molho. O
que também anda preocupando os companheiros de partido e os adversários políticos
de Themístocles é o seu poder midiático: TV e a rádio Assembléia e a rede Assembléia
em Foco.
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