quarta-feira, 13 de junho de 2012

O ódio alimentado acaba matando o portador


Ontem, durante todo o depoimento do governador Marconi Perillo na CPMI do Cachoeira, a palavra mais ouvida foi ódio. Com os tucanos atribuindo ao ódio nutrido pelo ex-presidente da república Luís Inácio Lula da Silva, contra esse governador tucano e o empenho da tropa de choque de Lula em estabelecer ligações entre Marconi Perillo e o grupo comandado pelo empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira. Um ódio motivado, segundo se comenta, pela ‘ousadia’ de Marconi Perillo em alertar o então presidente da república sobre a existência do mensalão.

Quem também demonstrou um ódio mortal contra o procurador-geral da república Roberto Gurgel, o grupo Abril que edita a revista e o jornalista Policarpo júnior foi o senador e ex-presidente da república Fernando Collor de Mello, o único presidente brasileiro a sofrer um impeachment por denuncias de malfeitos no seu governo.  

A propósito: esse senhor Fernando Collor que se tivesse sido presidente da república de um país sério estaria hoje amargando o limbo da história, não tem feito outra coisa na CPIM do que usar o seu tempo para atacar o procurador, o grupo Abril e o jornalista Policarpo Júnior. 

Em TemPo: a vida de jornalista nas republiquetas de banana vive o tempo todo correndo perigo. Há um mês e meio o jornalista maranhense Décio de Sá foi assassinado num bar em São Luís e os seus assassinos nunca foram e nunca serão presos.

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