quinta-feira, 23 de abril de 2020

Nem a velha e nem a nova política: queremos uma política decente


As pessoas que saem às ruas levando cartazes contra políticos como o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o senador David Alcalumbre (DEM-AP), tem lá suas razões, porque esses dois políticos, assim como a maioria dos deputados e senadores que formam o Congresso Nacional são políticos que precisam ser afastados da cena política nacional, por representarem o que de mais atrasado e retrógrado existe na política nacional.

A bem da verdade e por uma questão de justiça, nem os políticos com mais de um mandato e nem os políticos de primeiro mandato estão à altura da política séria e decente que este país tanto necessita e aspira.

Qualquer pessoa honesta e sem cor partidária admite sem fazer um grande esforço que os políticos que formam O Congresso Nacional e os governadores dessa nova safra, estão muito aquém daquilo que o Brasil decente espera dos seus representantes em todos os níveis. É óbvio que existem algumas honrosas exceções no Congresso Nacional e entre os governadores, mas muito longe daquilo que se espera de um parlamento e de governantes sérios e comprometidos com uma nação séria e respeitada pela comunidade internacional.

Destacamos aqui alguns nomes de deputados que foram eleitos usando discursos de extrema direita, como os deputados federais Alexandre Frota (PSDB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) que nesse mar de políticos atrasados, pelo menos estão sendo coerentes ao se descolarem do presidente Bolsonaro ao perceberem que tinham embarcados numa canoa furada. Essas são às honrosas exceções.

A direita brasileira peca ao protestar e exigir o fechamento da Suprema Corte e do Congresso Nacional. Como foi dito acima, os integrantes do Congresso Nacional não modelos de perfeição, mas em grande parte essa imperfeição deve ser contabilizada na conta do eleitor brasileiro que não sabe votar. Já o STF peca porque a escolha dos seus membros se dá por um ato de bondade e de generosidade do presidente da república de plantão.

A propósito: o governo de Jair Messias Bolsonaro e a pandemia do coronavírus jogaram uma pá de cal na Operação Lava Jato. Uma operação que por alguns anos alimentou na população brasileira a esperança de que era possível construirmos uma nação respeitada e admirada pelo mundo desenvolvido.

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