terça-feira, 14 de abril de 2020

“Sangue, suor e política na crise da pandemia dos EUA”



Embora a situação da pandemia do coronavírus nos EUA ainda continue extremamente grave, mesmo assim, as autoridades públicas desse país, tentam imprimir um tom de normalidade na vida do norte-americanos, como quem pretende de algum modo não deixar o país refém de uma crise sanitária.

No centro da pandemia de coronavírus nos Estados Unidos, Nova Iorque ultrapassou a trágica linha das 10 mil mortes. Apesar de estar mergulhado em sangue, suor e lágrimas, o Estado registou alguns dados positivos. Pela primeira vez numa semana teve menos de 700 fatalidades diárias. Mas todo cuidado é pouco.

"Se fizermos alguma coisa estúpida, vamos ver os números subir novamente amanhã. Ponto final! O pior pode já ter passado, e acabou, a não ser que façamos alguma coisa imprudente. E podemos mudar esses números com dois ou três dias de comportamento imprudente", declarou o governador do Estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo.

Já se preparando para o futuro, o governador de Nova Iorque, de Nova Jérsei e outros quatro estados reuniram-se para debater uma reabertura coordenada da economia assim que a mitigação o permitir.

Mas Donald Trump está atento e não quer ver a sua autoridade negligenciada.
"Quem determina o que se deve fazer é o presidente dos Estados Unidos. Se não estivéssemos aqui para os Estados, vocês teriam um problema como nunca antes visto neste país. Estivemos aqui para os apoiar, mais do que apoiar", sublinhou o Presidente norte-americano. Com euronews

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