A primeira estimativa do Eurostat diz que a pandemia de Covid-19 afundou a economia europeia, que caminha para uma forte recessão. É a maior queda, em termos trimestrais, registada desde 1995.
Na zona Euro, o PIB terá caído 3,8 por cento, entre janeiro e março deste ano, e em relação ao mesmo período de 2019. Já entre os 27 Estados-membros da União Europeia a queda será de 3,5 por cento.
O ministro do Trabalho alemão diz que este é um ponto de mudança para a economia do país. Que se trata de um desafio histórico. Hubertus Heil acrescenta que a economia global, e também a da Alemanha, está sendo confrontada com a maior queda em termos econômicos da sua história e que espera a "pior recessão na história do pós-guerra".
A maior parte dos países da Europa entrou em confinamento em março, ou seja, no final do primeiro trimestre, o suficiente para alguns deles entrarem em recessão após uma ligeira quebra no final do ano passado.
A economia espanhola caiu mais de 5%. A italiana perdeu 4,7% de janeiro a março, a francesa 5,8%. Os dois últimos países estão em recessão após dois trimestres consecutivos de crescimento negativo.
Giuseppe Conte não é mais otimista, e esclarece que o orçamento prevê outro cenário de risco que não pode ser excluído, o de persistir o cenário de pandemia que poderá levar a uma contração do PIB italiano em 10,6% em 2020.
A presidente do Banco Central Europeu diz que as coisas ainda podem piorar. "Os cenários de crescimento previstos pela equipa do BCE sugerem que o PIB da zona euro poderá cair entre 5 e 12% este ano", afirmou Lagarde.
Isso dependerá do comportamento do novo coronavírus, mas também da duração das medidas de confinamento e das respostas políticas à pandemia. Com euronews
Nenhum país atacado fortemente pelo Covid-19 passará ileso pela enorme crise econômica que está colocando de joelhos as maiores economias do mundo. Ocorre que com a paralisação da atividade econômica, o país não produz, o país não consome e consequentemente o país será afetada por uma forte recessão. Os economistas do FMI trabalham com o pior cenário.
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