“Imagine que não há países. Não é difícil. Nada para matar ou razão para morrer. E nenhuma religião também. Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz. ” (John Lennon)
O pacificador é alguém capaz de restabelecer a paz, acabar com os conflitos e harmonizar as partes conflitantes. O mundo até hoje, já teve a oportunidade de conhecer três grandes pacificadores: Mahatma Gandhi, Martin Luther King e Nelson Mandela.
Construir a paz é um trabalho para ser feito em grupo. Como deixar de culpar os outros e assumir as responsabilidades do que se pode mudar como fizeram grandes homens. Se unindo a outras pessoas e lutar pelo bem comum. Mas, é preciso que exista um líder espiritual, com capacidade de liderar o seu povo na luta pela pacificação e libertação. Com cada um desses líderes usando um mesmo método de luta: a não violência, assim como fizeram Gandhi, Martin Luther King e Nelson Mandela.
O mundo parece contraditório, como se fosse regido por forças antagônicas. Enquanto uns lutam pela paz, outros seguem na direção do conflito. Sempre tem sido assim. Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo, de um lado existiu Hitler, que coordenou uma tropa de alemães e matou milhares de judeus e realizou o holocausto. Do outro, estava Irena Sendler, uma polonesa, assistente social, que salvou mais de 2 mil crianças judias quando os alemães invadiram Varsóvia, capital de seu país.
Mahatma Gandhi criou a filosofia chamada satyagraha (verdade, firmeza), que deixava claro: o princípio de não agressão não implica agir com passividade perante o adversário – no caso a Inglaterra, país do qual a Índia era colônia –, mas em se apoderar de artimanhas – como incentivar seu povo a boicotar os produtos têxteis ingleses e investir no tear manual do país. Seguindo os princípios defendidos por Gandhi, Martin Luther King batalhou pelos direitos civis dos negros americanos organizando greves e conclamando-os a evitar propositalmente o transporte público, já que dentro dos ônibus eles eram obrigados a ceder lugar aos brancos.
Caminho parecido tomou Nelson Mandela, feito prisioneiro 28 anos por coordenar greves e protestos contra as políticas segregacionistas do apartheid. Ao deixar a prisão, se tornou o primeiro presidente negro da África, em 1994. Gandhi conseguiu a independência da Índia em 1947; e Luther King, a aprovação das leis dos direitos civis e do direito de voto, em 1965. Mahatma Gandhi conseguiu libertar o seu povo do domínio inglês.
Insistimos: o Brasil precisa e com uma certa urgência de um líder pacifista. De um líder com capacidade para unir o país e eliminar os conflitos que tornam o nosso país uma nação cada vez mais fraca e vulnerável. Um país onde católicos e protestantes convivam harmoniosamente.
Sem um líder com capacidade para aglutinar, unir e pacificar o país, o que nos aguarda é um destino trágico. Quem viver verá!
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