terça-feira, 5 de outubro de 2021

Sintonia Fina

 

O governador do estado de São Paulo, Joao Doria, segundo o site UOL, em entrevista concedida à revista VEJA, disse que poderá desistir da sua pré-candidatura se for para beneficiar a Terceira Via. “Se ficarmos dividido, não teremos uma Terceira Via, mas Lula ou Bolsonaro”, disse Doria. Essa demonstração de desapego desse político paulista é própria de um estadista. Agora, essa decisão do governador João Doria, deve valer também para todos àqueles que estão se apresentando como pré-candidato pelo que se convencionou chamar de Terceira Via. A propósito, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, também se diz imbuído do mesmo propósito. E qual o critério que deverá ser usado para definir o nome daquele que será o candidato representando a Terceira Via? As pesquisas de opinião pública!

Sérgio Moro se não sair candidato em 2022 será o maior abanador de qualquer candidatura presidencial

O ex-magistrado Sérgio Moro se não se decidir por uma candidatura presidencial, será o maior cabo eleitoral da eleição de 2022, assim como foi em 2018. O que questionamos na personalidade de Sérgio Moro é a sua falta de vontade, impetuosidade e determinação para reivindicar para si o protagonismo da eleição de 2022. A sua maneira de falar não convence, porque a sua fala não soa revestida de emoção, força de vontade e determinação. O que sobra em Ciro Gomes. Moro seria um excelente candidato se reunisse três qualidades: determinação, garra e impetuosidade. O Moro representa o sentimento do qual o Bolsonaro conseguiu ser o catalisador em 2018. Mas, naquela eleição, o herói nacional não era o Bolsonaro, era o Moro. O Bolsonaro era o mico que virou mito. A agenda que elegeu Bolsonaro em 2018 e que foi renunciada pelo presidente ao longo do seu governo está mais viva do que nunca para 2022. ”, disse o deputado Junior Bozella, um dos entusiastas da candidatura desse ex-juiz. Isso todo nós sabemos, mas falta em Sérgio Moro vontade política.

Paulo Guedes está na corda bamba sem sombrinha

Bolsonaro mantém Guedes no seu governo, porque ele não quer perder o que ainda lhe resta de apoio no que se convencionou chamar de PIB nacional. O apoio do PIB nacional está minguando. Paulo Guedes, mesmo sendo protagonista de muitas trapalhadas, ainda é confiável aos olhos de parte do mercado. Até quando, ninguém sabe! O escândalo da offshore parece ser a gota d’água.  Se segura malandro!

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