terça-feira, 7 de setembro de 2021

Um país marcado pelo desemprego e o endividamento das pessoas não tem o que comemorar e festejar!

 

Hoje não temos nada para comemorar.
Hoje apenas aceitamos e não procuramos entender o porquê.
Hoje vivemos em busca de um futuro incerto
.”

Neste momento da vida nacional, sete em cada dez brasileiros estão endividados, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). O endividamento das famílias nesse nível se dá em função da alta do desemprego formal que no mês passado estava na casa de 14,1% no segundo semestre. A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,1% no 2º trimestre de 2021, mas ainda atinge 14,4 milhões de brasileiros, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual de famílias que relataram ao IBGE ter dívidas (cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa) alcançou 69,7% em junho, alta de 1,7 ponto percentual em relação a maio de 2021, e a maior elevação mensal desde março de 2017. Esse percentual mostra que a cada 10 famílias, sete vão encerrar o primeiro semestre de 2021 endividados.

Em relação a junho de 2020, a alta foi de 2,5 pontos, o maior incremento anual desde agosto de 2020. Os dados são da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Diante dessa nossa terrível e triste realidade que vivemos, as nossas autoridades ainda não satisfeitos com a gravidade da situação brasileira, investem em crises artificiais, como a crise institucional que para ser resolvida, basta que os chefes dos três poderes sentem em volta de uma mesa e entabulem um diálogo que sirva para serenar os ânimos e desarmar os espíritos. O que o chefe do Poder Executivo não se dispõe em fazer. E quanto mais o tempo passa e o impasse entre os poderes não se resolve, mais o país caminha em direção a um abismo sem tamanho.  

“Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser.”
(
Carl Gustav Jung)

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