A inflação supera a casa dos dois dígitos e chega a 10,25% em setembro. A maior alta em 12 meses. E tudo sugere que a inflação vai continuar subindo, porque não há no horizonte nenhum sinal de que haverá nos próximos meses queda nos preços dos derivados de petróleo, da energia elétrica e do gás de cozinha; três itens que são os principais responsáveis por essa inflação galopante. Segundo o IPCA (Índice de preços ao consumidor amplo) a inflação oficial do país teve alta de 1,16% em setembro, após em 0,87% em agosto.
O empobrecimento, provocado pelo arrocho salarial, por juros mais altos: entenda os efeitos da inflação de dois dígitos na economia e na sua vida. A volta de uma inflação anual de dois dígitos após mais de 5 anos tem consequências diretas não só no bolso do brasileiro, mas também nas perspectivas de um emprego, de uma renda, do acesso ao crédito e do crescimento da economia.
Com a disparada da inflação, o trabalhador desempregado além de perder o seu poder de compra, ainda é obrigado a conviver quase que diariamente com o aumento dos preços dos bens consumo de primeira necessidade. Bens indispensáveis. O que acaba tornando sua vida ainda muito mais difícil. O que reduz ainda mais o seu poder de compra e consequentemente o seu consumo. A inflação fora de controle está obrigando os brasileiros a trocarem o gás de cozinha pela lenha.
Com a queda do consumo, toda a cadeia produtiva sofre os efeitos, porque sem consumo a indústria reduz ou para toda sua produção, o que obriga o empregador a dispensar os seus colaboradores.
“Além da queda o coice! ”
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