“O que move os principais mandatários do país não é o altruísmo (tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro), a compaixão, o cuidado, o amor ao próximo; mas interesses particulares e políticos. ” (Tomazia Arouche)
No Brasil, desde que os marqueteiros dos presidentes descobriram que programas sociais, funcionam como verdadeiros cabos eleitorais, que tanto os governantes de esquerda como de extrema direita, fazem qualquer negócio para manter ou recriar programas que visam muito mais beneficiar os seus criadores do que o seu público alvo. Foi assim com FHC (Bolsa Escola), Lula (Bolsa Família), Dilma (Bolsa Família) e agora com JMB (Auxílio Brasil).
Esse novo programa que está sendo criado por Jair Messias Bolsonaro, O Auxílio Brasil, pretende comtemplar 17 milhões de famílias. Com cada família tendo em média três eleitores, isso representará 51 milhões de votos de um eleitor que vota por gratidão e por ignorância. Com o voto desse eleitor bruto e de baixa ou nenhuma escolaridade, JMB espera reeleger-se. É evidente que desses 51 milhões de beneficiários do programa Auxílio Brasil, 70% não votará em Bolsonaro em hipótese nenhuma. Mas, pelo menos a outra metade votará por achar que esse auxílio é um ato de bondade e generosidade do presidente. Bondade e generosidade, coisa nenhuma! É esperteza mesmo!
“No Brasil nada se cria, tudo se copia”, como dizia o Velho Guerreiro, Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Lula que copiou FHC, Dilma que copiou Lula e Jair Messias que vai copiar Lula.
Voltemos a figura do cabo eleitoral. O cabo eleitoral atua no sentido de favorecer o candidato para quem ele trabalha. Agindo de maneira a criar uma imagem favorável ao candidato a que serve. No caso específico do programa social que funciona como cabo eleitoral para o presidente da república, candidato à reeleição, a imagem positiva que esse cabo eleitoral vende do seu candidato é o benefício que o programa social oferta à sua clientela.
Esses programas se criados com o fito de realmente melhorar as condições de vida das populações mais pobres e vulneráveis, eles mereceriam serem elogiados e exaltados, mas não é disso que se trata, porque como já foi dito antes, o que move os políticos não é o altruísmo, mas a expectativa e a ânsia de poder.
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