O país desacelera e só criou 155 mil empregos formais em janeiro. Isso acontece num momento particularmente difícil, haja vista, a crise mundial do petróleo provocada pela guerra entre a Federação Russa e a Ucrânia. Esse resultado representa uma piora em comparação com janeiro de 2021, quando foram abertos 254 mil empregos com carteira assinada.
Com o país convivendo com quase 12 milhões de trabalhadores desempregados, o futuro do país se apresenta incerto, porque nada sugere que haverá mudanças no cenário internacional que venha favorecer ao Brasil. Muito pelo contrário, as notícias vindas do resto do mundo não são nada alvissareiras, auspiciosas, o que contribui ainda mais para aumentar o clima de pessimismo internamente.
Alta dos preços de combustíveis acelera o processo inflacionário e joga o país numa grande recessão
O conflito entre a Rússia e Ucrânia vai provocar uma explosão inflacionária mundial, impulsionada pela alta do preço do barril de petróleo. No Brasil, com o anuncio dos novos preços da gasolina e do óleo diesel, a economia que já vinha dando sinais de recessão, entrará de vez na recessão. Sucede que o aumento dos preços do litro de gasolina e o do óleo diesel impactam todo o setor produtivo. E o que é mais grave: o governo federal não poderá fazer absolutamente nada para reduzir os efeitos de uma inflação que é fruto da economia global. Um espirro Rússia provoca uma gripe forte, quase uma pneumonia no Brasil.
Rodrigo Pacheco desiste da aventura de concorrer à presidência
Como um balão de ensaio, lançado pelo presidente nacional do Partido Social Democrata (PSD), Gilberto Kassab, a pré-candidatura do senador e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco sequer ameaçou decolar. Como plano B de Kassab, eis que surge o nome do governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, um tucano que tudo sugere irá abandonar o seu partido para atender ao convite de Gilberto Kassab para se lançar pré-candidato à sucessão presidencial. Contra Eduardo Leite pesa o fato de ele ser um político com dimensão apenas regional - o que não favorece muito sua pré-candidatura. O que também vai depor contra Eduardo Leite é a imagem de um político oportunista que abandonou seu partido para satisfazer sua vaidade e ambição pessoal. Isso pesa e como pesa! Ninguém gosta de traidor. Se pelo menos, ele fosse um nome nacional, o que de fato ele não é, era possível apostar no seu nome.
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