domingo, 1 de junho de 2008

Volta da inflação ameaça obras do PAC

A agência Fitch Ratings que elevou o grau de investimento do Brasil, a segunda, uma vez que agência Standard & Poor`s já havia feio essa classificação, recomenda que o país faça alguns ajustes na sua economia para evitar surpresas no futuro.


Um dos itens dessa recomendação sugerido pela diretora da agência Fitch Ratings, Shelly Shetty, é o corte nos gastos públicos. Outro aspecto que deve preocupar as autoridades monetárias do Brasil é a queda constante do dólar que vem provocando sucessivos déficits na balança comercial brasileira.


As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vem ajudando a aquecer setores vitais da economia, como o mercado de trabalho, principalmente da construção civil; alguns setores da indústria que trabalham com material de construção -, pode acabar sendo o grande vilão de uma política econômica que vem dando certo até aqui.


A expansão do crédito também preocupa o Banco Central que já estuda algumas medidas para conter o crescimento do crédito e restringir as operações de lançamento de debêntures (títulos emitidos pelo governo para captar recursos).


O preço do petróleo no mercado internacional, também é um dos fatores que está ajudando a alimentar a espiral inflacionária, que a bem da verdade, é um fenômeno mundial. Com a Food and Agriculture Organization Of The United Nations (FAO), um órgão da ONU, chegando a atribuir à produção de Etanol a responsabilidade pela presença desse fenômeno indesejável que anda tirando o sono de muita gente..


O presidente Luis Inácio Lula da Silva, disse recentemente numa entrevista que fará de tudo para que a inflação não volte. Só não soube explicar o que ele fará para evitar a volta da inflação.

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