domingo, 1 de junho de 2008

O nosso problema é mais de ordem moral e ética.

A colunista do jornal Folha de São Paulo, Bárbara Gancia, com a sua crônica “Chegou a Zeca-Hora de dar uma basta”, quis chamar a atenção da sociedade brasileira e das autoridades do Ministério da Saúde - para um gravíssimo problema, que é a propaganda de bebidas alcoólicas – que funcionam como um incentivo ao consumo de uma droga que faz tanto mal as pessoas, quanto o fumo que vem tendo o seu consumo desestimulado através de medidas proibitivas e campanhas conscientizadoras.


Essa crônica foi dirigida ao cantor de pagode, o carioca Zeca Pagodinho e a todos aqueles que através da propaganda (comercial) fazem apologia ao consumo de uma droga que deve receber o mesmo tratamento que o fumo. Pois se o fumo provoca a morte, as bebidas alcoólicas alem de matar a pessoa que usa qualquer tipo de bebida, ainda provoca a morte de outras pessoas, como por exemplo, nos acidentes de transito provocados por condutores de veículos, embriagados.


No controle da propaganda, deveriam entrar dois componentes muito importantes: as responsabilidades moral e ética; tanto da agencia de propaganda, quanto do artista que faz o comercial. Nesse caso, cabe ao órgão regulador assumir a responsabilidade pela veiculação da propaganda, uma vez que a maioria dos artistas não tem uma consciência critica daquilo que fazem. Outros nem tanto!


De um cantor como Zeca Pagodinho, uma pessoa simplória, de poucos estudos, não se pode exigir um compromisso de ordem moral e ética. O mesmo não se pode dizer das agencias de propaganda que são formadas por pessoas com nível superior - que em algum momento já ouviram falar desses dois valores fundamentais.


A bebida alcoólica é a grande responsável pela desestruturação de muitos casamentos, da internação de muitas pessoas em clinicas de recuperação, suicídios e morte por cirrose hepática. Isso só para ficar nos problemas mais conhecidos, por que existem outros.

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