A tropa de choque na candidatura do senador José Sarney, ficou meio desnorteada com a declaração de apoio dos tucanos a candidatura do senador Tião Viana. Por essa eles não esperavam, haja vista, algumas lideranças do PSDB terem manifestado o seu apoio ao candidato peemedebista.
Se o candidato do PT Tião Viana ganhar essa disputa, o mérito pela vitória será só seu, pela sua persistência e perseverança nessa luta que no primeiro momento, não teve o apoio do seu partido, sobretudo da sua principal liderança, o presidente Luis Inácio Lula da Silva. Mas se ele perder, a culpa pode ser debitada na conta de Lula, que em nome de uma “aparente unidade” da sua base de apoio, em nenhum momento se manifestou favorável a candidatura do seu companheiro de partido e um fiel seguidor.
Assim como o presidente Lula, a ministra Dilma Rousseff, também menosprezou a candidatura de Tião Viana, o que acabou por revelar, o projeto personalista da ministra e do seu abonador o presidente da república.
Qualquer que seja o resultado dessa eleição deixará um clima quase insustentável dentro do Partido dos Trabalhadores, devido às feridas que ficarão abertas em conseqüência dessa divisão do partido; com o presidente da republica e a ministra Dilma Rousseff, defendendo a candidatura peemedebista, enquanto que outras lideranças ficaram do lado da candidatura do PT.
Em cima do muro, como sempre, o senador Eduardo Matarazzo Suplicy (PT-SP), um político que tem se revelado um oportunista de quatro costados.
Um político que ao longo de toda a sua trajetória política tem se revelado muito coerente é o deputado federal Nazareno Fontelles, que sempre defendeu a unidade e os interesses do seu partido.
No PT não existe mais espaço para os políticos coerentes e defensores de princípios morais e éticos sólidos. O PT governista é pragmatismo e fisiologismo puro. Quem não se afina com esse modelo, tem que abandonar esse barco antes que ele afunde.
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