sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Maranhão cria em 2008 mais de 8 mil empresas

A Junta Comercial do Estado do Maranhão fechou o ano de 2008 com a realização do registro de 8.208 mil novas empresas. O resultado, divulgado pela autarquia nesta última semana, comprova que a abertura de novas empresas formais no Estado evidencia o fortalecimento econômico do Maranhão.

O presidente da autarquia, Alberto Nogueira, destaca que, do total de registros feitos, tomando-se por base apenas a constituição de empresas, a grande maioria é de empresário (antiga firma individual), representando 5.659 empresas formalizadas, seguida das sociedades empresárias limitadas com 2.520.

Ao fazer uma análise comparativa com 2007, ano em que as constituições foram um pouco maior (2,67%), o presidente da Jucema, explicou que os números não foram superiores em decorrência de um conjunto de fatores que envolve o processo de abertura, alteração e extinção de empresas, entre eles, uma melhor adaptação do Cadastro Sincronizado pelo usuário e o dinamismo do próprio sistema que ainda não está funcionando 100%. De acordo com Alberto Nogueira, a tendência é ter números ainda mais significativos em 2009 com a chegada dos novos empreendimentos ao Estado.

“Os resultados que obtivemos entre os meses de janeiro e dezembro de 2008 comprovaram a nossa previsão: a constituição de empresas apresentaria uma pequena queda, em decorrência da fase inicial da implantação do Cadastro Sincronizado. Soma-se a esse fator uma outra questão: os vetores apontam para a expansão e industrialização do Maranhão com o número de investimentos anunciados. A concretização desses novos investimentos refletirá em oportunidades para a formalização das empresas locais”, garantiu Nogueira.

Investimentos no Maranhão

Segundo o secretário de Indústria e Comércio do Estado, Júlio Noronha, o Maranhão trabalha com a expectativa de investimentos de mais de R$ 42 bilhões de reais para 2009 só de empreendimentos previstos. De acordo com ele, já estão com protocolos assinados a Diferencial MPX Energia (R$ 1 bilhão), a Comanche Clean Energy (R$ 500 milhões), a Suzano (R$ 3 bilhões), a EISA – Estaleiro Ilha (R$ 340 milhões) e a Notaro Alimentos (150 milhões) totalizando R$ 5 bilhões.

Só o investimento da refinaria de petróleo no Maranhão corresponde a R$ 37 bilhões, o que representa o maior projeto privado brasileiro implantado nas últimas décadas.

“O impacto será transformador e revolucionário na economia maranhense”, frisou o secretário de Indústria e Comércio do Estado, Júlio Noronha.

Ainda, de acordo com o secretário, a concretização desses investimentos contará com a participação de parceiros como a Junta Comercial do Estado do Maranhão que funcionará como um grande instrumento desse avanço.

Empresas mortas

O relatório divulgado pela Jucema também aponta para um outro dado: o número de empresas extintas foi 11% maior em 2008 comparando com o ano passado.

“Esse resultado é reflexo da decisão do Supremo Tribunal Federal que julgou inconstitucional a apresentação de Certidão Negativa de Débitos (CND) para o o fechamento de empresas que estavam enquadradas na Lei Geral e que, posteriormente, a não apresentação do documento foi estendida para todas as demais empresas”

De acordo com Alberto Nogueira, a não exigência da Certidão Negativa de Débitos gerou um aumento significativo de alterações contratuais e o fechamento de empresas.

As informações são da Assessoria de Comunicação da Jucema

Nenhum comentário: