quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O PMDB vai divido para a eleição do Senado

A declaração de voto do senador pernambucano Jarbas Vasconcellos, no candidato do PT, senador Tião Viana (PT-AC), aponta indícios do que poderá vir a acontecer na eleição para a presidência do Senado.

Como eu já tive a oportunidade de afirmar aqui, o PSDB tende a marchar com o candidato petista, já que ele conta com o apoio do senador tucano Tasso Jereissati, um peso pesado desse partido que após uma profunda reflexão, chegou à conclusão de que é melhor para o projeto de governo tucano, o petista Tião Viana na presidência do Senado do que o peemedebista Sarney, pelo motivo que o país inteiro conhece.

Essa equação é muito difícil de ser resolvida, mas o Brasil inteiro sabe que José Sarney, nunca trabalhará em favor da candidatura de José Serra, que segundo a imprensa brasileira foi o detonador da candidatura de Roseana Sarney, num momento em que ela despontava como futura presidenta do Brasil. Isso o clã Sarney nunca engoliu e não vai ser agora que esse ressentimento vai passar. Mesmo que seja em nome de uma boa causa e do pragmatismo político. Ah, isso não!

O senador Garibaldi Alves que chegou a lançar a sua candidatura, mas resolveu abrir mão da disputa e já declinou o seu apoio ao senador amapaense José Sarney. Só que grande o esforço que está sendo feito para acomodá-lo numa importante comissão, está esbarrando nos interesses do DEM, o que cria um complicador a mais para as pretensões do PMDB. Essa articulação para que seja dada a presidência de uma comissão relevante, está sendo vista como um prêmio de consolação para o senador potiguar, mas poderá não se concretizar, caso as lideranças do Democratas resolvam não colaborar.

Passado as eleições para as presidências da Câmara Federal e do Senado, o grande esforço, tanto do PMDB como do PT, será para reunir os cacos da fraturas expostas deixadas por embate.

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