Nas páginas amarelas da revista Veja desta semana, o economista piauiense Raul Veloso, de 63 anos, PHD em economia pela Universidade Yale, EUA, diz sem meias palavras que o governo do presidente Luis Inácio lula da silva, não pode mais aumentar os seus gastos públicos, sob pena de tornar o Brasil um país inviável. Não foram essas as suas palavras, mas, o sentido foi o mesmo.
Esse economista, um dos maiores especialista e em finanças públicas, recomenda ao governo Lula, suspender todos os reajustes dos servidores da União e sustar todos os concursos que estão programados para este ano, que ao serem realizados, passariam a onerar ainda mais o Tesouro Nacional.
Diante dessa análise fria e realista de um economista, coma a experiência de Raul Veloso, chega-se a seguinte conclusão: o governo federal - que num momento de crise como esse deveria aumentar os seus gastos públicos, não pode mais fazê-lo, porque, já consumiu além das suas possibilidades. O governo petista não tem mais dinheiro para investimentos.
E agora quem poderá socorrer o Brasil? Ninguém, pois até a nação mais poderosa do mundo, os EUA, também está atravessando sérias dificuldades, o que a impede de oferecer ajuda aos mais pobres, como no caso da nação brasileira. A fonte secou: essa é que é a dura realidade.
As nossas reservas internacionais são formadas pelos dólares que entram no país a procura de juros altos. Toda vez que o Banco Central do Brasil, reduzir os juros da taxa selic, a fuga de dólares acontece inevitavelmente. Esse processo de retorno dos dólares para o seu lugar de origem é o que os economistas chamam de “fuga para a segurança”. Como a economia brasileira ainda não é 100% confiável, a fuga dos investimentos estrangeiros dá-se de um dia para o outro.
Raul Veloso chega a defender nessa sua entrevista a aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal pelo governo federal, assim como os governos estaduais já o fazem.(Leão Arouche Neto)
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