Se ato de campanha, foi considerado um crime eleitoral, com no entendimento de alguns ministros que votaram pela cassação de do governador do Maranhão a pré-candidata do PT a presidência da república Dilma Rousseff, já pode se julgar impedida de ser candidata, uma vez que o presidente Luis Inácio Lula da Silva anda o Brasil inteiro promovendo o nome da sua candidata.
O encontro do presidente com mais de 4 mil prefeitos em Brasília, está mais do que caracterizado como um ato de campanha, antecipada. O programa de Aceleração do Crescimento (PAC, serviu apenas como um pretexto para que Lula pudesse apresentar Dilma co mo a sua candidata.
O JULGAMENTO FOI POLÍTICO
No Brasil nenhuma campanha política feita por quem está no poder, é 100% isenta, ou seja, sempre o governante usa a máquina do governo para se reeleger. Se o atual governante não pode mais ser candidato a reeleição, ele apóia outro nome e usa o seu poder político para eleger o candidato da sua preferência, para que de algum modo ele possa continuar mandando. Muitos deles até governando.
Se partindo dessa suposição, a cassação de Jackson Lago, não foi baseado no critério meramente jurídico. Por que se ouve utilização da máquina governamental para ajudar na eleição de Jackson Lago, a responsabilidade não foi dele, mas de quem estava no governo. E tem mais: nenhum candidato dispensa apoio político. Quem não se lembra da presença de Lula no palanque da senadora Roseana Sarney no comício realizado em plena luz do dia, naturalmente pedindo votos para a filha de José Sarney?
Na eleição do Amapá em 2006, todo o staff do ministério de minas e energia e o coordenador do Programa Luz Para Todos, ligado a esse ministério se mudou com armas e bagagens para ajudar na eleição do candidato vitorioso.
O povo maranhense não se conforma com essa decisão, até mesmo aqueles que por ventura não estejam satisfeitos com o governo pedetista.
Em entrevista concedida a jornalista Silvia Freire do jornal Folha Online, o governador Jackson Lago, fez duras criticas ao TSE.
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