segunda-feira, 23 de março de 2009

Farra com o dinheiro público e ausência de humanidade

Enquanto a maioria dos municípios brasileiros anuncia redução de gastos com pessoal, haja vista, perdas verificadas nos repasses federais, o município de Timon no Estado do Maranhão, aumenta o número de secretarias e sub secretarias, o que eleva significativamente a folha de pagamentos da prefeitura.

Tomando a prefeitura de Teresina como exemplo, convém salientar que essa prefeitura vem perdendo mensalmente 10% no valor de repasses feitos pelo governo federal. Se essa tendência de queda for mantida, as obras hoje em andamento e a contratação de pessoal, poderão ficar comprometidos, o que está levando o prefeito de Teresina, Sílvio Mendes a rever todo o seu planejamento para 2010.

Mesmo o país estando mergulhado numa crise financeira profunda e sem precedente na história do país, a prefeitura de Timon acaba de anunciar a criação de novos cargos, inclusive o de secretário de segurança pública do município, um cargo desnecessário, por não representar efetivamente uma ajuda substancial na melhoria da segurança pública nesse município maranhense.

Em Timon também foi criada a Fundação João Emílio Falcão, que terá status de secretaria, com um mesmo objetivo, que é abrigar um candidato a vereador, que não logrou êxito na última eleição, assim como também foi criada a secretaria de segurança, só para empregar o ex-secretario municipal de limpeza pública desse município, um individuo que durante todo tempo que passou no comando dessa secretaria, sempre foi acusado pelos vereadores da oposição e alguns vereadores aliados da prefeita, por desvio de conduta.

A propósito: essa Fundação João Emílio Falcão, além de ser criada para empregar amigos e correlegionários da prefeita Socorro Waquim, não tem nenhuma razão para existir, até porque, ninguém sabe no Estado do Maranhão, quem foi João Emílio Falcão. Dizem que foi um jornalista piauiense radicado em Brasília, mas sem nenhum expressão.

Um estado com tantos filhos ilustres, inclusive o parente desse jornalista, esse sim, um grande jornalista brasileiro e maranhense, o responsavel pela modernização do Jornal do Brasil e ex-diretor da revista Veja, que foi Odilo Costa, filho.

O que essa familia efetivamente faz em Timon, é ser proprietária de grandes latifúndios improdutivos. Latinfundiários que impedem os caboclos timonenses de trabalharem a terra, porque eles são donos de grandes propriedades.

Como se tudo isso não bastasse, a prefeita Socorro Waquim, ainda prioriza no seu governo, pessoas sem nenhum vinculo com o município, o que se convencionou chamar em Timon de os estrangeiros, uma gente que sem oportunidades no seu estado de origem, trabalham em Timon, tirando uma vaga que poderia muito bem ser ocupada por timonenses. Pessoas residente no município, nascida ou não em Timon, mas moradores com residência fixa nesse município, o que esses forasteiros efetivamnete não tem em Timon.

A prefeita de Timon, Socorro Waquim trata a população timonense, como se ela não tivesse nenhum compromisso com um população formada na sua expressiva maioria por indigentes e miseráveis. Essa verdade nua e crua, constante desses dados, não é fruto da minha imaginação, mas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBEG), que apontou recentemente a existência nesse município de 50 mil famílias vivendo abaixo da linha de pobreza, numa população de 150 mil habitantes.

Esse descalabro administrativo se completa, com os salários da prefeita e do seu vice-prefeito, que superam em muito, os salários do presidente da república, do vice-prsidente e dos ministros do STJ e do STF. Quanto ganha a prefeita e o seu vice-prefeito de Timon? A prefeita 44 mil reais e o seu vice, 30 mil reais, segundo o Ministério Público Estadual. Tire você mesmo as suas conclusões.

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