Os políticos brasileiros estão roubando o futuro da juventude brasileira, que como se estivesse anestesiada, não reage, dando a nítida impressão de se ressentir da falta de lideranças autênticas e capazes de liderarem uma reação contra esse estado letárgico em que se encontra o movimento estudantil brasileiro.
O mundo está virado de ponta cabeça, e a nossa juventude, não está nem ai, não se dando conta da gravidade da situação que o mundo inteiro atravessa, com o Brasil podendo perder tudo o que havia conquistado, durante uma longa onda de uma maré favorável, onde países como a China, vinham apresentando um crescimento espetacular, que consumia tudo o que era produzido em termos de matérias primas nos países emergentes.
A onda de conformismo que permeia toda a sociedade brasileira é deveras preocupante, uma vez que isso acaba fazendo com que os nossos políticos radicalizem ainda mais nas suas ânsias de acumularem riquezas.
A juventude que não toma em suas mãos o seu destino está fadada a ser atropelada por futuro que nos cobra, com juros e correção monetária, a nossa negligência por termos tratado o presente como algo definitivo e imutável.
A juventude estudantil brasileira que já liderou grandes movimentos pela redemocratização do país, que ajudou a expurgar um político acusado de todo tipo de roubalheira, da presidência da republica, nos dias de hoje, assiste toda essa onda de descalabro que assola o país, numa indiferença e apatia que nos assusta a todos.
E é nessa hora que faz falta uma liderança estudantil do porte de um Vladimir Palmeira, o estudante alagoano que liderou a passeata dos cem mil, em pleno regime militar.
Em Tempo:
Como é que pode num país com 70% da sua população vivendo na mais absoluta miséria, uma prefeita do interior do Maranhão, receber mensalmente um salário de 44 mil reais e o seu vice 30 mil reais? E ainda tem Juiz que tem a coragem de condenar um pobre a muitos anos de cadeia por ter cometido um crime famélico. A professora Socorro Waquim, prefeita de Timon no Estado do Maranhão, ainda tem a coragem de se considerar uma mulher sensível e humana. Na campanha na luta pela sua reeleição, ela chorava, pegava criançinhas no colo e se dizia a mãe dos pobres e miseráveis. Pobre de quem tem uma mãe como a professora! Timon é o foco de resistência da família Sarney no Maranhão. Isso se trata de um verdadeiro escárnio, de um tapa na cara de um gente pobre e desprotegida. “ O povo tem o governo que merece”.
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