Ao contrário do que pensa o doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP) e colunista da revista Época, Fernando Abrucio, eu afirmo que os partidos políticos no Brasil não exercitam a democracia.
Senão vejamos: as candidaturas lançadas pelos partidos, não resulta de uma consulta interna, onde todos os membros do partido, opinam e ao final de uma grande discussão, apontam os nomes que irão concorrer aos cargos eletivos.
Quem define os nomes que irão disputar uma eleição, é a cúpula, que o tem poder de aprovar e vetar esse ou aquele nome. Agora mesmo, faltando pouco mais de um ano para a realização das convenções partidárias que irão escolher os nomes que irão disputar a eleição de 2010, o país inteiro, praticamente já sabe quem vai ser o candidato a presidência da república pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Nos EUA, lá existe democracia partidária, pois vejam só, o processo da eleição do presidente, recém eleito, Barack Obama, que para concorrer a eleição, teve que disputar antes, a sua indicação dentro do seu partido, com a então senadora, Hillary Clinton.
No Brasil, a democracia é relativa e o poder político fala muito mais alto na hora da escolha dos nomes para comporem uma chapa. O membro de um partido, excetuando, os integrantes da cúpula partidária, não passam de simples tarefeiros e figurantes. Só existem para fazer número e compor o cenário.
Em tempo:
O PSDB ensaia realizar uma prévia, para determinar o nome que irá disputar o lugar hoje ocupado pelo augusto Luis Inácio Lula da Silva. Se vai acontcer, ai já é outros quinhentos.
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