O principal idealizador da bandeira pós-república foi Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil, com colaboração de Miguel Lemos e Manuel Pereira Reis. O atual formato foi basicamente uma atualização da Bandeira Imperial, substituindo-se a esfera armilar da monarquia pelo círculo azul, com a faixa branca e os dizeres ORDEM E PROGRESSO, escritos em letras maiúsculas e de cor verde, inspirados no lema "O Amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim" do filósofo positivista francês Auguste Comte, maior expoente desta escola filosófica.
O projeto da Bandeira Brasileira, de autoria de Raimundo Teixeira Mendes, assessorado pelo astrônomo Manuel Pereira Reis e pelo pintor Décio Vilares, foi inspirado na bandeira do império, que havia sido desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret.
O dístico positivista “ Ordem e Progresso” foi sugerido por Benjamim Constant a Teixeira Mendes, que na íntegra expressava “ O amar por princípio, a ordem por base, o progresso por fim”.
As constelações da bandeira correspondem ao aspecto do céu, na Cidade do Rio de Janeiro, do dia 15 de novembro de 1889, vista fora da esfera celeste.
Neste nosso pavilhão idealizado, por um cientista social, Teixeira Mendes, o céu no seu conjunto estrelado, representa a convergência de sentimentos, de pensamentos e atos para uma unidade, de parte da Alma de cada um; e as estrelas , na sua disposição e disparidade exprimem o principio da autonomia sagrada, dos elementos confederados, que cada uma representa objetivamente.
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