O governo federal ao cortar R$ 21,6 bilhões do seu orçamento, sinaliza para a gravidade extrema que o país atravessa. Esse corte de grandes proporções, vai afetar diretamente as administrações públicas nos seus três níveis: federal, estadual e municipal.
O governo Lula que vinha tentando a todo custo, manter a moral elevada do país, ao procurar infundir otimismo, acabou se rendendo as evidências, passando a agir no sentindo de pelo menos minimizar essa crise - que atinge a todos indistintamente. No que ele está absolutamente correto.
Se o presidente Lula conseguir pelo menos manter os programas sociais intactos, ele pode se dar por feliz, porque não deixa de ser uma vitória do seu governo, garantir recursos para programas com o Bolsa Família, PROUNI e outros de igual alcance social.
Nessa altura dos acontecimentos, o presidente da república já deveria ter convocado todos os governadores e feito uma exposição da crise e das medidas emergências que já foram tomadas e das novas medidas que serão adotadas pelo seu governo, com vistas a inibir os efeitos dessa crise.
Os governos estaduais, por sua vez, já deveriam ter reunidos todos os prefeitos para conjuntamente, discutirem ações de combate a essa crise, que pelo visto, não vai livrar a cara de ninguém.
Mas o que está se vendo, ainda, são prefeitos inchando a máquina administrativa, com a criação de novas secretarias e mais DAS. Quem ainda estiver agindo assim, vai ter que conviver com sérios problemas num futuro, não muito distante.
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