No mundo contemporâneo, as pessoas só pensam em ser felizes. Tudo que elas fazem, tem como principal objetivo, a busca do prazer. Um prazer imediato, individual, efêmero e no mais das vezes, solitário. Um prazer que se busca a qualquer preço e que após ser experimentado, acaba sempre nos deixando um grande vazio, que só se dissipa, quando se experimenta um novo prazer. Geralmente, esses prazeres são conseguidos através de estimulantes, que propiciam a quem deles fazem uso, uma sensação de que estão vivendo momentaneamente num paraíso artificial.
Nessa nossa sociedade de consumo, tudo é artificial, desde os nossos desejos, passando pelas nossas necessidades. A propaganda massificante que nos faz ter a necessidade permanente de viver buscando prazer é o grande vetor dessa onda que nos empurra para um mundo onde só o prazer conta. A felicidade, segundo a propaganda é tudo aquilo que essa mesma propaganda nos induz. A felicidade inventada por meio da propaganda, não se consegue de maneira natural e nem tão pouco se encontra fora daquilo- que só se consegue através da intermediação do comércio, da troca de bens materiais.
O prazer nesse mundo imaginário e ilusório, só se consegue através das drogas e nos templos de consumo. Com as pessoas sendo bombardeadas pela propaganda, o ser humano não tem opinião própria, mas vontade midiática.
O mundo do entretenimento que nos faz ter prazer, também passa pela festa que nos dá a sensação ilusória de que o que vale mesmo nesta vida é a alegria. O prazer para os pobres reside nas festas que acontecem quase que diariamente.
A nossa busca incessante pelo prazer, nos tornam pessoas individualistas, sem amigos e sem convívio social. No mundo de hoje, o homem se relaciona melhor com a máquina, passando a manter uma relação intima com o invisível, com o imaginário e com a realidade virtual. As pessoas alienadas ão aprentemente felizes.
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