O Brasil por ser o país mais rico das Américas: do sul e central, poderia ter saído fortalecido do episódio hondurenho, mas o que vimos, foi o Brasil conceder um asilo feito de fora para dentro, o que não é comum, mas que para atender a um amigo, o governo brasileiro não teve nenhum escrúpulo em concedê-lo.
Agora mesmo, o governo de Honduras, acaba de apresentar na Corte de Haia, denúncia formal contra o Brasil, por manter na sua embaixada em território hondurenho, um político que queria aplicar um golpe branco na constituição desse país, que não permite a reeleição.
Há mais de um mês o ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya, transformou a nossa embaixada na sua residência, criando para o Brasil, um constrangimento de dimensão internacional. Sem saber o que fazer com esse inquilino incomodo, o governo brasileiro está sendo visto como um país caricato pelas nações ricas e desenvolvidas.
O senador Aloísio Mercadante (PT-SP), num seu artigo publicado pelo jornal Estado de São Paulo, critica o atual governo de Honduras, que ele considera golpista, mas admite que Zelaya, não representa à esquerda (por ter uma origem burguesia), que ele ligações muito estreitas com Hugo Chávez e que ao propôs a criação de uma terceira urna, onde o povo hondurenho votaria por uma mudança constitucional, que permitiria a instituição da reeleição.
Tudo isso que o senador Mercadante admite como negativo na figura de Zelaya, foi o que levou a Corte Suprema e o Congresso de Honduras a autorizar a deposição do ex-presidente.
O Brasil sob o governo Lula, só tem dado vexame nos embates internacionais. Foi assim com a Venezuela, com a Bolívia e o equador; tudo republiquetas de banana. Mas o presidente da república do Brasil, nos grandes eventos internacionais, fala grosso, como se isso levasse os países ricos a respeitá-lo. Os ricos ouvem o presidente brasileiro, mas, na hora das grandes decisões, o Brasil não participa diretamente das discussões.
Importante continua sendo para o resto do mundo, o presidente dos EUA, que sem fazer muito alarde, conquistou o prêmio Nobel da Paz.
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